Jornal da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | Especial

DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 19 O vice-presidente de Comunicação, Relações Institucio- nais, Responsabilidade Social e Sustentabilidade da Telefônica | Vivo, Renato Gasparetto Jr , é outro C-Le- vel com formação jornalística. Mas, ao contrário de outros colegas, entrou diretamente na atividade corporativa em 1980, aos 17 anos de idade. Auxiliar de escritório no Banco de Crédito Nacional (BCN), ao entrar na faculdade, no curso de Comunicação, sabendo que o banco tinha já uma área especializada, pediu para ser transferido e teve sucesso. “Na época, as áreas eram imensas, tínhamos poucas agências”, diz. Apesar do preconceito – profissionais corpo - rativos não eram considerados de primeira linha por quem trabalhava na imprensa –, e da complexa disputa interna en- tre RPs, publicitários, jornalistas e outros, apaixonou-se pela função e acompanhou seu amadurecimento, que se acelera- ria com a chegada de profissionais da grande mídia ao seg - mento no começo dos anos 1980, motivada, de um lado, por melhores salários e menor jornada de trabalho, e, de outro, por um acontecimento que marcou a vida dos jornalistas paulistas: a histórica greve de 1979, que acabou, após seu fracasso, provocando uma onda de demissões sem volta nas redações. Como as empresas estavam se abrindo e montan- do suas áreas de comunicação, muitos foram atraídos por essa atividade e nunca mais saíram, chegando, vários deles, a montarem seus próprios negócios. Uma das principais transformações que começaram a se dar, a partir de então, foi a substituição do papel de tare- feiro pelo estratégico. Do banco, Renato transferiu-se para a Bunge, grupo com atuação em agronegócios, mineração, cimento, indústrias têxtil, química e de alimentos, banco e seguradora. Ainda jovem, chegou lá com visão de processo, já avaliando questões como reputação, posicionamento em situações de crise e qual a posição a construir. Durante 12 Precoce, aos 17 anos iniciava sua trajetória na Comunicação

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