Anuario Brasileiro do Cobre | Brazilian Copper Yearbook 2022

Anuário Brasileiro do Cobre Brazilian Copper Yearbook 2022 5 O ano novo chega trazendo a sensação de esperança rumo a vida normal, acreditando que a pandemia ficou para trás. O Brasil caminha num ambiente macroeconômico desafiador e deve atravessar 2022, ano de eleições, com muitas incertezas. A projeção do PIB tem sido revista para baixo e a taxa de câmbio deve seguir alta e volátil. Da ótica do consumo, de um lado, avanços no combate a pandemia, aumenta a expectativa da retomada da economia e de outro, temos limitadores importantes do crescimento como inflação, juros e desemprego em patamares incompatíveis, reduzindo a renda e consequentemente o consumo. O PIB da Industria de Transformação apresentou queda pelo terceiro trimestre consecutivo. Alta nos custos das matérias primas e insumos, juros elevados, crise de abastecimento e crise climática devem continuar sendo nossos entraves. Tivemos incremento de demanda, em grande parte para recomposição dos estoques, primeiro e importante passo para o balanceamento do mercado pós pandemia. Acredito que 2022 será um ano ainda de busca ao equilíbrio de mercado sob todos os aspectos de negócios principalmente na cadeia logística de abastecimento de matérias primas e insumos de fabricação. O pior já passou. Avançaremos no restabelecimento da “Lei de Mercado”, num ambiente de negócios mais adaptado ao pós pandemia. Investimentos em infraestrutura devem crescer em 2022, ano de eleições, com a aprovação dos marcos regulatórios pelo Congresso Nacional, gerando oportunidades de investimentos para o nosso setor. Também é vital que o Governo Federal avance com a reforma tributária, visando um modelo tributário competitivo em nível global, que estimule a produção interna e as exportações. Continuaremos em ambiente de cautela, porém, em processo de retomada consistente da economia, gerando mais empregos, aumentando a renda e o consumo, impulsionando a roda da economia, a sustentabilidade econômica, social e ambiental. The world started a new decade with an environment of uncertainty. The Sars-CoV-2 (COVID-19) pandemic has set a major challenge for global economies: living with a crisis unprecedented in recent history.This scenario created an urgent need for industries to readjust a planning that was already underway. This year offers hope for normal life and a belief that the pandemic is behind us. Brazil is facing a challenging macroeconomic environment, and 2022, an election year, will be uncertain. The GDP forecast has been revised downwards, and Brazil’s currency will remain under negative pressure and volatile. As far as demand is concerned, success in tackling the pandemic raises the hope for economic recovery, despite the headwinds, such as inflation, interest rates, and unemployment, reducing household incomes. Manufacturing GDP was down for the third consecutive quarter. High costs of raw materials and inputs, high interest rates, a supply crisis, and the climate crisis will remain in our way. We have seen an increase in demand, primarily to replenish inventories, which is the first, crucial step towards the recovery of the post-pandemic market. I believe that 2022 will see the market stabilize, especially in the supply chain for raw materials and manufacturing inputs. The worst is over. We will move forward to restore market law in a business environment that has adapted to the post-pandemic scenario. Investments in infrastructure will increase in 2022, an election year, with approval of regulatory frameworks by Congress creating investment opportunities for our sector. It is also imperative that the Federal Government move forward with tax reform to create a globally competitive model that boosts domestic production and exports. We will remain cautious, however, in a process of consistent recovery for the economy, creating more jobs, increasing income and demand, boosting the economy, and economic, social, and environmental sustainability.

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