Anuário Brasileiro do Cobre | Brazilian Copper Yearbook 2023

Anuário Brasileiro do Cobre Brazilian Copper Yearbook 2023 5 Muito tem se falado em agilidade, adaptabilidade, certezas num mundo incerto, flexibilidade, globalização, regionalização, sustentabilidade, meio ambiente, e por ai vai... Quem participa do mundo do cobre vive isso dia a dia, desde sempre. A graça desse mercado é justamente essa, nenhum dia é igual ao outro. Previsibilidade? Em alguns momentos mais assertivas, mas é praticamente trabalhar com bola de cristal. E como permanecer se não for ágil? Não se adaptar rapidamente as mudanças? De onde compra, pra onde vende, distancias, prêmios, disponibilidade do metal, carro elétrico, hidrogênio verde, escassez? Quantas variáveis que compõem nossas estratégias. Fundamentos que nos guiavam em decisões no passado, hoje já não são relevantes, mudaram e incluem outras variáveis. Já não bastasse o risco do negócio, agregamos o de saúde e o geopolítico. Variações abruptas no LME, redução das reservas, queda na produção mundial, aumento do custo de extração e logísticos, e ainda assim, permanecemos utilizando e considerando o cobre como nosso queridinho. Para o cobre, 2023 foi um ano de lado no mundo. Europa, Asia e Estados Unidos com baixa demanda, e com pouca expectativa de crescimento no curto prazo. Se eles sentiram, o que falar da América Latina? Também sentimos, e nem é a primeira vez, e tampouco será a última. Para muitos analistas de mercado 2024 não será diferente de 2023. A pergunta é: Será que não tem nenhuma oportunidade mesmo? Quem trabalha com esse metal, sabe que sempre tem. Basta procurar e se preparar. Much has been said about agility, adaptability, certainty in an uncertain world, flexibility, globalization, regionalization, sustainability, the environment, and so on and so forth. This is nothing new to those in the world of copper. This adds spice to this market, as one day is never the same as the other. Predictable? It’s like working with a crystal ball. And how do you survive if you’re not agile? If you don’t adapt quickly to change? Where do you buy from, where do you sell to, distances, premiums, the availability of metal, electric cars, green hydrogen, scarcity? How many variables make up our strategies? Fundamentals that guided us in decisions in the past are no longer relevant today, they have changed and include other variables. As if business risk wasn’t enough, we have added health and geopolitical risks. Abrupt variations in the LME, falls in reserves, drops in global production, increased extraction and logistics costs, and yet we continue to use and love copper. 2023 was a flat year for copper worldwide. Europe, Asia, and the United States saw low demand, and there is little expectation of growth in the short term. What about Latin America? We felt it too, and it’s not the first time, and it won’t be the last. For many market analysts, 2024 will be no different from 2023. The question is: do you really have no opportunities? Anyone who works with this metal knows that there always are. Just look for them and get ready.

RkJQdWJsaXNoZXIy NDU0Njk=