9 emite. Depois, será importante criar internamente uma rotina de relato periódico para que, quando chegar o momento realmente necessário de relatar, isso flua com facilidade para a empresa operar. E o terceiro passo fundamental será ter o acompanhamento de saldos, especialmente quando a empresa fizer modificações nas operações. Locação: Esses processos também poderão gerar receitas? Érica Marcos: O sistema vai trabalhar com certificações, ou seja, se a empresa comprovar que reduziu a emissão ela passará a ter um ativo, que poderá inclusive comercializar, e assim ter outras formas de geração de receitas. Além disso, o sistema em si também é um estímulo para que as empresas tenham uma noção mais clara de oportunidades, tanto de investimento para a transição energética, como também para adotar rotas mais inteligentes, oportunidades de parcerias público-privadas, enfim, aí entra uma seara de ações que podem facilitar a descarbonização da empresa. Locação: Há, porém, limitações para as locadoras aumentarem sua frota eletrificada, certo? Érica Marcos: Sim, o setor de transporte em geral está preocupado com tudo isso, porque, no contexto nacional, nós não temos ainda uma infraestrutura bastante evoluída de abastecimento de fontes energéticas renováveis. Especialmente para longas distâncias, temos grande dificuldade de encontrar eletropostos. Então, de forma legítima, as empresas ficam preocupadas com o estabelecimento da lei 15.042, porque ela antecede a evolução da infraestrutura para viabilizar a oferta de meios para que o setor transportador possa se descarbonizar. “É um estímulo para que as empresas tenham uma noção muito mais clara, por exemplo, de oportunidades de parcerias público-privadas” 0:50 / 2:50 HD Confira os principais trechos da nossa conversa e veja mais também no canal @ablabrasil do Youtube.
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