Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2022

Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2022 117 A escola em que a Oboé Comunicação Corporativa e seu fundador Itacir Figueiredo Júnior beberam foi a WN&P Comunicação, agência que teve grande presença no mercado entre os anos 1990 e 2015, liderada por Walter Nori e Monserrat Padilla. Itacir era um dos diretores daquela agência e com a decisão de Nori e Monserrat de aposentarem-se, e com o apoio deles, fundou em 2017 a sua Oboé, herdando a equipe, os clientes e uma cultura respeitadíssima pelo mercado. Não à toa, nesses cinco anos de vida, vem expandindo sua atuação, como em 2021, em que registrou crescimento de 10% nas receitas. Foi um bom desempenho, resultado, segundo ele, de três fatores: manutenção da equipe, com profissionais que conhecem profundamente as necessidades dos clientes; atendimento muito próximo e dedicado do pessoal sênior, em razão da estrutura da agência; e identificação de oportunidades para oferecer novos serviços que realmente façam senA pandemia serviu para reforçar o valor estratégico da comunicação para os negócios Oboé Comunicação Corporativa e com muitas concorrências, o mercado ficou meio travado, pois muitas empresas, com medo de investir em face do cenário de incertezas, optaram por adiar as contratações”. Atentos às profundas transformações, Nancy e André apontam o ano de 2015 como de uma virada mais profunda nas transformações para a comunicação corporativa. Transformações que passaram por uma aceleração ainda maior a partir de 2020, quando se notou uma explosão nas demandas por marketing digital e reputação de imagem, ao lado da agenda ESG, atividade que se mostra cada vez mais promissora e atraente. Outra observação que fazem é em relação ao tradicional serviço de relações com a mídia: “Aumentou muito a necessidade de se trabalhar não apenas com as mídias tradicionais, mas também influenciadores, programas de podcasts etc...”. Com tempos bicudos e incertos pela frente, eleições e guerra ideológica à vista, nada melhor, como dizem os diretores da N.A, do que “trabalhar com o cenário de um crescimento mais conservador para esse ano”. Nancy Assef e André Alberto Trez

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