Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2022

Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2022 55 A juventude da GBR Comunicação, agência fundada em 2016 por Guilherme Barros, em nada tem sido um inibidor para a expansão dos negócios e seu avanço no mercado. Em 2021, por exemplo, a agência registrou o excepcional crescimento de 40%, chegando aos R$ 22 milhões de receita, e a um quadro de 100 colaboradores. Além disso, a agência, que tem sede em São Paulo, está presente com seus serviços também em Rio de Janeiro, Brasília e Portugal. Cleber Martins, sócio e diretor-geral de Operações e Inovação da GBR, conta uma curiosidade sobre essa significativa expansão, incomum nos tempos atuais desse mercado, que tem se acostumado de forma visceral com as concorrências: “Um dos nossos motivos de orgulho é o alto grau de recomendação da GBR no mercado vindo dos próprios clientes. Com essa procura crescente, a agência praticamente dobrou de tamanho em dois anos, mesmo sob o impacto e as adversidades desse período de pandemia”. Outro motivo de orgulho, que Cleber compartilha nessa entrevista, é o time montado pela GBR, integrado em grande número por nomes reconhecidos no mercado e que pode oferecer, como um diferencial estratégico da agência, um atendimento transversal e multidisciplinar nos mais variados serviços, como conteúdo, gestão de crise, produção multimíApostar em inovação sem perder a essência GBR Comunicação vo. Costumamos dizer que as marcas são globais, mas as crises começam locais. Portanto, o papel das áreas de monitoramento e análise de cenários é desafiador, pois são elas que vão prover informações que servirão para orientar decisões”. Sobre a questão do trabalho remoto, híbrido e presencial, o momento, na Temple, é de observação: “Todos estamos aprendendo a lidar com esse novo modelo e, também, aprendendo a reconhecer as oportunidades. A flexibilização aqui gerou um novo jeito de trabalhar, que tem impacto na captação e retenção de profissionais. Essa é uma ideia central que está pautando muitas decisões. De certa forma, já tínhamos familiaridade com esse modelo, por atendermos projetos em diferentes regiões do Brasil. Formamos equipes temporárias, contínuas ou remotas que atuam em diferentes territórios. Mas a pandemia nos fez elevar esse modelo a outro nível, a institucionalizá-lo, deixando de ser uma solução para determinados projetos e se tornando uma perspectiva de como planejar e pensar a organização para o trabalho, o portfólio, e, no todo, a nossa atuação. O conceito do trabalho híbrido também gerou a diversificação de produtos e serviços, na medida em que conseguimos trazer profissionais e parceiros anteriormente percebidos como inacessíveis. Então, a relativização da fronteira geográfica é uma tendência que trouxemos para a nossa realidade e que está pautando as decisões da agência para os próximos anos” Cleber Martins

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