Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2023

RANKING DAS AGÊNCIAS DE COMUNICAÇÃO Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2023 156 uma troca entre o terceiro e o quarto colocados. O Grupo Hill+Knowlton − nome adotado este ano para o agrupamento abrangendo as marcas Ideal, Hill+Knowlton e, agora, também, a JeffreyGroup, incorporada em meados do ano passado pela Hill+Knowlton do Grupo WPP − subiu para a terceira posição, superando o BCW, que ficou na quarta. São os únicos a ostentarem três dígitos no faturamento em milhões, com liderança folgada e cada vez maior do Grupo FSB, que, em 2022, cresceu mais de R$ 110 milhões na receita nominal, superando pela primeira vez os R$ 400 milhões de faturamento (exatos R$ 418.700.000). A diferença para o Grupo In Press, segundo colocado, com R$ 266.237.426, que em 2021 foi de pouco mais de R$ 74 milhões, subiu, em 2022, para consideráveis R$ 152 milhões, mais que dobrando em valores nominais. Se continua a olhar de binóculos o Grupo FSB, líder do mercado, o In Press, por seu lado, também só pode ser visto desse mesmo modo pelo terceiro colocado, o Hill+Knowlton. A diferença entre eles no desempenho de 2022 é da ordem de R$ 126 milhões, maior do que a constatada em 2021, quando foi de pouco mais de R$ 101 milhões. Exatos R$ 8 milhões (R$ 140 x 132 milhões) separam o Hill+Knowlton do BCW, que vem na quarta colocação, diferença que se reduziu em quase R$ 2 milhões, na comparação com 2021 (R$ 130 x 120 milhões). Andar de cima continua em elevação O clube das grandes agências – e aí temos de considerar a definição da Receita Federal, que considera médias e grandes todas as empresas com mais de R$ 4,8 milhões de faturamento, e pequenas as que estão abaixo desse patamar – não para de crescer. Ano a ano, ele é maior, numa demonstração efetiva de que a comunicação corporativa tem hoje luz própria e vai galgando espaço no circuito das principais atividades econômicas do País. Só este ano, entre as agências que responderam à Pesquisa Mega Brasil, cresceu de 51 para 59 o total de participantes no andar de cima, sem que nenhuma tenha retornado para o clube das butiques. No detalhe, temos, entre as 59, quatro agências com receita superior a R$ 100 milhões; cinco que estão na faixa entre os R$ 50 e R$ 100 milhões; 27, entre os R$ 10 e R$ 50 milhões; e 23, entre os R$ 4.800 a R$ 10 milhões. Importante registrar também o crescimento no número de agências que enviaram comprovante de faturamento aos editores, por meio de documentação endossada pelas respectivas contabilidades: foram 42 em 2022 (base: 221 respondentes), contra 31 em 2021 (base: 230 respondentes). Pesquisa contou com 221 participações Após três meses de empenho de toda a equipe da Mega Brasil, a Pesquisa Mega Brasil com Agências de Comunicação conseguiu a adesão de 221 empresas, número muito próximo dos das últimas duas edições, que foram de 230 (2021) e 229 (2020). Felizmente, o trabalho tem contado ao longo do tempo com uma participação fiel de pelo menos 170 agências que, entendendo a relevância do projeto, dele participam qualquer que seja o cenário − aliás, como deve ser. No caso da Pesquisa deste ano, a diferença entre as que entraram e as que saíram foi de sete agências, com a chegada (ou retorno) de 45 e a saída de 52. Mais à frente estão listadas, em quadros específicos e em ordem alfabética, todas essas agências. Chama a atenção o fato de algumas marcas tradicionais de RP optarem por ficar de fora da Pesquisa. De todo modo, mapeadas, todas elas entram nas estatísticas e nas projeções de faturamento e do nível de emprego. Nesse sentido, há aqui uma consideração importante, que tem contribuído decisivamente para calibrar os números e as projeções da atividade: o intenso rastreamento das agências existentes no País que não participaram da Pesquisa, feito pela equipe do Anuário. Um rastreamento que buscou aferir complementarmente, entre elas, quantas são pequenas, médias e grandes, incluídas nas projeções por similaridade, como explica Mauricio Bandeira, do Instituto Corda, nas suas considerações. Vale registrar que nesse rastreamento foram identificadas 304 agências na faixa de 1 a 10 colaboradores; 153, entre 11 e 50 colaboradores; 19, entre 51 e 200 colaboradores; e três, entre 201 e 500 colaboradores – um total de 479 agências. As projeções do Anuário, portanto, partiram de uma base concreta – somando-se as participantes da Pesquisa (221) com as que foram rastreadas (479) – de 700 agências, um universo considerável para um setor que conta oficialmente com 900 agências e que se esforça para identificar e incorporar outras 600 que, por enquanto, figuram à parte do Censo Oficial das Agências.

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