Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2025

NOVOS NEGÓCIOS Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2025 238 sos – e calcula, em tempo real, o valor da exposição do cliente, tomando por base as tabelas de preços para anunciantes. “O serviço conta com uma equipe fixa de programadores, encarregada de constantes aperfeiçoamentos, e três servidores em nuvem – para rodar bancos de dados, robôs e o sistema”, diz Rodrigues. Além de permitir uma calibragem mais precisa dos trabalhos do time de assessoria de imprensa da casa, o serviço, que soma cerca de 20 usuários de maior expressão, contribuiu para a elevação do tíquete médio e a conquista de novas contas. Alguns desses clientes, aliás, só utilizam o Clipper, ignorando por completo as demais especialidades da agência, casos de algumas seções estaduais do Conselho Regional de Engenharia (Crea), da Defensoria Pública do Espírito Santo e do Clube Athletico Paranaense (CAP), que só se interessa pelo noticiário esportivo internacional. Um dos destaques entre os usuários mais antigos é a Prefeitura de Sinop (MT), “agraciada” pela agência, há três anos, com uma base local de captação de sinais de TVs. “Dessa forma, conseguimos antecipar a clipagem de reportagens exibidas pelas emissoras da região de Sinop, que só são colocadas nos portais das redes de TV depois de algumas horas”, diz Rodrigues. “A solução é um sucesso e está pronta para ser replicada em outras localidades”. Com uma trajetória atípica, a Savannah destacou-se em seus quatro primeiros anos de labuta por trabalhos de design – embalagens, rótulos e logomarcas, sobretudo –, que seguem como um dos diferenciais da empresa. Foi só a partir de 2009, com a conquista da primeira grande conta, que as áreas de assessoria de imprensa e relações públicas passaram a responder pela maior parte das receitas – hoje na faixa de 70% a 80%. Depois de ter agregado outros itens ao cardápio (marketing digital, produção de audiovisuais, comunicação interna etc.), seguindo o figurino do setor, a agência prepara-se agora para diversificar sua atuação no plano geográfico – e de forma ousada. “No segundo semestre, vamos iniciar a abordagem de mercados externos, aproveitando a forte desvalorização do real frente às principais moedas do hemisfério norte”, diz Rodrigues. A intenção começou a se delinear com a recente apresentação, no site da agência, de suas credenciais em cinco idiomas e será escancarada no novo portal, que deverá entrar no ar em junho. Sete países e quatro moedas fortes estão na mira da Savannah: Alemanha, França, Itália e Espanha, na zona do euro; Reino Unido (libra); Estados Unidos (dólar); e Canadá (dólar canadense). A partir do lançamento da campanha de divulgação no exterior, em agosto, a meta traçada é a conquista de pelo menos um contrato por mês em cada um desses mercados. “A ideia, numa primeira etapa, é oferecer serviços de forma remota”, diz Rodrigues. “A médio prazo, se tudo der certo, poderemos considerar a hipótese de abrir escritórios no exterior”. Bem mais jovem, a paulista Oliver Press vem ganhando espaço graças à especialização em duas áreas que não costumam falar entre si: inovação e diversidade. Com uma experiência conjunta de atendimento a mais de 500 startups em suas carreiras, a fundadora e CEO Juliana Oliveira e a COO Patricia Hidaka lideram uma equipe exclusivamente feminina formada por cerca de 40 mulheres, das quais 59% são negras e pardas. “A agência surgiu em 2015 sem o ‘teto de vidro’ que, na maioria das empresas, impede a ascensão de mulheres, mulheres pretas e pessoas LGBT”, diz Juliana. A ousada proposta atraiu de ONGs e movimentos Michel Rodrigues: sete mercados do Hemisfério Norte na mira da Savannah

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