Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2025

Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2025 25 Artigos assinados por 67 gestores de agências e fornecedores de serviços em comunicação corporativa abordam os desafios da cibercultura sob os impactos da inteligência artificial e enfatizam a criatividade e a inovação como motores para a manutenção do diálogo dentro e fora dos dispositivos digitais “A complexidade de se comunicar segue crescendo”. Tal afirmação permeia boa parte dos artigos que ocupam as próximas mais de 80 páginas deste Anuário. As aceleradas transformações no ambiente informacional devem-se, em parte, à atuação dos meios digitais como modificadores dos hábitos do humano e sua relação com a alteridade. A crise de confiança nas instituições e a disputa pela atenção do consumidor são indicadas pelos autores entre os principais desafios na manutenção do diálogo dentro e fora dos dispositivos digitais. Gestores de agências de comunicação e empresas fornecedoras de serviços em comunicação brasileiras foram convidados a analisar o mercado de que fazem parte, a partir da leitura de acontecimentos de 2024 ou da previsão de oportunidades para negócios no futuro próximo. Os autores optaram pela análise da instabilidade (econômica, política e social) do tempo presente. A edição traz pensatas sobre as práticas do sujeito contemporâneo e os impactos diretos no modo de fazer comunicação estratégica. Os efeitos da inteligência artificial (IA) na rotina das agências foram citados, novamente, pela maioria dos autores. Na edição do ano passado, a IA foi tratada como recurso indispensável nas empresas de comunicação. Neste ano, contudo, os autores abordam a tecnologia digital sob outro ponto de vista: estão atentos ao risco da perda da originalidade e da autenticidade na elaboração e entrega de produtos e serviços. IA é considerada ferramenta operacional e relevante para a leitura de cenários empresariais, econômicos e geopolíticos, entre outros. Nesta jornada, o humano segue no comando, segundo os autores. Tal inquietude manifestou, em parte dos textos, a imprescindibilidade da inovação e da criatividade “para comunicar de forma única e significativa”. E aponta para a força do engajamento das “boas histórias de marca”, que “criam laços e despertam emoções”, em ambiente informacional saturado e ocupado por desinformação. Os desafios são grandes diante dos impactos da IA nos processos de comunicação entre empresas e seus públicos, mas as oportunidades de negócios são consideradas ainda maiores pelas agências. A comunicação estratégica, especialmente em cenário instável, exige conhecimento e talento. Os textos foram agrupados em três seções: agências grandes e médias, agências-butique e fornecedores das agências. A distinção entre os dois primeiros grupos segue os critérios que orientam a elaboração do Ranking das Agências de Comunicação, que compõe a Pesquisa Mega Brasil 2025. No primeiro bloco, os depoimentos são ordenados a partir do maior valor de faturamento de cada agência. O segundo e terceiro blocos seguem a ordem alfabética.

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