MERCADO REGIONAL Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2025 298 com atendimento a clientes locais. O McDonald´s, por exemplo, é coberto na Bahia, em Sergipe e Alagoas. A Clínica Florence, especialista em reabilitação e cuidados paliativos, em Salvador e Recife. A consultoria PwC, em Salvador, Recife e Fortaleza. Uma equipe de oito pessoas em Feira de Santana (BA) cuida de contratos estaduais, como MRV e Sicoob, e locais, como o grupo Med de laboratórios e clínicas de imagem. Outro profissional cumpre a mesma tarefa em Vitória da Conquista (BA). De mineração a oftalmologia A Darana RP completa em maio 23 anos. Nascida com clientes de mineração, passou por rebranding ao comemorar dez anos, para se posicionar como prestadora de serviços além de relacionamento com a imprensa e produção de publicações, agregando desde pré-diagnóstico para entender necessidades dos clientes com seus públicos até preparação de porta-voz, acompanhamento de audiência pública e simulados para gestão de crise, eventos, relacionamento com comunidades, relações institucionais e governamentais e apoio a estratégias de DE&I. Hoje, a agência atende a cerca de 20 clientes, cinco do setor de mineração, a exemplo de Brazilian Nickel / Piauí Níquel. Seu portfólio reúne ainda os setores de mobilidade, varejo, shopping center e saúde, entre outros. A sócia-diretora Mariana Trindade conta que os serviços mais requisitados são relacionamento com imprensa, gestão de crise e treinamentos corporativos, perto de 60% do negócio, seguidos por digital e comunicação interna. O amadurecimento do mercado reflete-se na postura da agência. “Há 20 anos precisávamos explicar o que fazíamos, não existia nem entendimento do que era uma agência de PR”, lembra Mariana. “Atualmente, grande parte dos clientes está bem-informada sobre os serviços de comunicação corporativa. Participam de cursos e eventos da área, tornaram-se mais exigentes e questionadores e passam a falar o mesmo ´idioma´ dos especialistas”, concorda Cristina Barude, sócia e diretora-executiva da Lume Comunicação Integrada, fundada há 40 anos e, segundo ela, primeira do segmento na Bahia. Na época, diz, a atividade de assessoria de imprensa era confundida com propaganda, o que exigiu trabalho árduo de conscientização. Hoje, contudo, ela observa que a maioria das empresas Cecile Krüger enfrentou o aumento da concorrência, provocado pelo fechamento de veículos de comunicação do Paraná, com a consequente transferência de profissionais para o campo da comunicação corporativa Claudio Stringari: “A comunicação descentralizou-se. Hoje, o que importa não é o CEP da agência, mas a capacidade de entregar resultado, relacionamento e estratégia” © Marcelo Andrade
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