Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2025

Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2025 309 tradicional, dividindo o trabalho a ser entregue a cada cliente. “Não consigo fazer o trabalho de uma agência e atender às demandas da imprensa em grande volume que alguns clientes necessitam”, reconhece. As novas tecnologias adotadas em escala na fase da pandemia, principalmente em 2020, deram um impulso às pequenas empresas de comunicação corporativa, porque trouxeram para dentro de casa as reuniões e agendas de trabalho. “O Zoom é uma dádiva para o meu trabalho», anima-se Malbergier. Com clientes fora de São Paulo, tinha que fazer longas viagens para reuniões de três a quatro horas, agora substituídas pelas calls. “A inteligência artificial também vai nessa linha de favorecer players menores, que terão capacidade muito maior de trabalho usando bem essa ferramenta”. Na avaliação de Claudia Santos, jornalista e pós-graduada em gestão de marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), que montou a Connectare Comunicação há seis anos, a pandemia da Covid-19 propiciou mais respeito e reconhecimento às atividades das eugências, no geral. Há cinco anos exatamente, com o fechamento de escritórios e restrições de circulação de pessoas na busca por isolar ao máximo a contaminação pelo coronavírus, os profissionais foram obrigados a trabalhar dentro de casas e apartamentos (muitos, claro, se refugiaram em casas de praia e em sítios), reforçando a adesão ao home office em todos os cantos. “Naquele momento, empresas de todos os tamanhos, de quase todos os setores, principalmente de serviços, começaram a fechar seus escritórios”, explica. “Isso eliminou aquela necessidade de se ter uma sede, um endereço na avenida xis, para montar uma agência de comunicação, por menor que fosse seu projeto”. Uma eugência não precisa disso para ser eficiente e focada no trabalho para o cliente, lembra. Depois de ser repórter e editora no extinto jornal paulistano Diário Popular e produtora no programa de entrevistas do falecido jornalista Ferreira Netto, Cláudia Santos foi para a comunicação corporativa. Durante mais de 20 anos foi gerente e diretora executiva na agência CDI, até optar por trocar o registro de CLT para abrir a PJ Connectare. Claudia Santos Para o momento em que estou na vida, com passagens por redações de rádio, TV e jornal e 20 anos em grande agência, entendo que há inúmeras vantagens nesse formato. À frente da Connectare, com uma infraestrutura pequena e parcerias de profissionais experientes, faço um atendimento de forma personalizada e dedicada aos clientes, o que sempre norteou minha carreira. É esse atendimento diferenciado que me trouxe novas conexões e reforçou as construídas durante minha trajetória, gerando uma relação de confiança com clientes, jornalistas e parceiros, de acordo com os projetos.

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