Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2025 329 funcionários que a IA não substitui ninguém, pois não tem contexto, não tem intuição, não tem repertório. Quem tem isso é o time”. Já com bom traquejo na área, a Pub utiliza várias ferramentas. ChatGPT e CoPilot são as mais integradas à rotina. Constam ainda da lista, entre outras, a Clarice.IA, presente em algumas etapas de revisão, o Read.ai, produtor de relatórios de reuniões, o Canva e outros aplicativos para processos de prototipação. “O ChatGPT funciona muito bem para boa parte das demandas, mas, em determinados projetos, a gente o combina com outras soluções, como Clarice ou Read.ai, para afinar o tom ou ampliar a profundidade da análise. A flexibilidade aqui é regra”, diz Núbia. Até o momento, a agência ainda não tem um aplicativo de IA para chamar de seu. Mas as ferramentas disponíveis no mercado já a ajudaram a turbinar alguns produtos. Um exemplo é a metodologia para gestão de narrativas, que já envolvia análise de contexto, escuta ativa e curadoria de conteúdo. “Com o auxílio da IA, conseguimos incorporar mais dados ao processo, cruzar informações em maior volume e identificar narrativas emergentes com mais agilidade”, diz Núbia. “Nossas entregas, dessa forma, ganharam mais profundidade, precisão e impacto”. A inteligência artificial entrou na PinePR pela porta dos fundos, por assim dizer. As divisões de apoio da agência paulista, como a financeira, a comercial e a de recursos humanos, foram as primeiras a lançar mão da nova tecnologia. A equipe administrativa, em particular, adorou a novidade, pois graças à IA passou a se comunicar de forma autônoma em inglês com clientes do exterior. Aprovadas no teste feito na retaguarda, as ferramentas high tech passaram, a seguir, a ser usadas em uma atividade ligada diretamente ao business da casa, a produção de conteúdos, contribuindo para reduções de até 70% no tempo antes gasto na execução de algumas tarefas. “Agora estamos expandindo o uso da IA em relações públicas. Como a área concentra a maior parte da equipe e da clientela, o processo de introdução vem sendo tocado com o máximo cuidado e atenção, mas estamos animados com as perspectivas”, diz a CEO Fabiana Ramos. A tarefa conta com o suporte de um “esquadrão” interno encarregado de implementar a IA nas rotinas da agência, que mapeia regularmente aplicativos na praça. A turma vem mostrando serviço há tempos. Os planejamentos estratégicos, por exemplo, ganharam profundidade com as ferramentas adotadas, que viabilizaram a apresentação de indicadores mais ricos sobre cenários de mercado e a presença de clientes e de seus concorrentes na mídia e nas redes sociais. “Também evoluímos no campo das métricas, já que a Núbia Tavares: Trabalho de “evangelização” na Pub
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