Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2025 331 A inteligência artificial é considerada aliada para a leitura do futuro da comunicação. “A IA amplia possibilidades criativas, melhora a personalização e traz mais eficiência. Com ela, podemos entender melhor os públicos, antecipar tendências e tornar a comunicação mais estratégica e relevante”, diz o sócio e coCEO do grupo RPMA. “A IA está transformando a forma como as marcas se conectam com seus públicos. Quem souber usar a tecnologia de forma estratégica e autêntica, sairá na frente”. A FSB Holding partiu para o futuro. Criou o iaLAB, uma frente estratégica que integra inteligência artificial em toda a operação do grupo. Não se trata de uma área de negócios isolada. “IA não é um produto ou serviço separado, é um motor de pensamento e ação que impulsiona inovação, eficiência e personalização. Nosso objetivo é preparar a FSB Holding e nossos clientes para um futuro – que já está em construção – em que tecnologia e inteligência humana caminham juntas”, afirma Marcos Trindade, CEO da FSB Holding. O plano estratégico traçado para a iniciativa culmina em 2028, e a inteligência artificial é um pilar central. “É viabilizadora. Queremos transformar a forma como trabalhamos, otimizando processos e ampliando nossa capacidade analítica, sempre garantindo que o fator humano continue sendo o diferencial competitivo”, completa Trindade. O iaLAB nasceu da combinação entre demanda de clientes, evolução do mercado e a cultura de inovação do grupo. Primeiramente, foi realizado um diagnóstico aprofundado, liderado por Rodrigo Helcer, fundador do Stilingue by Blip, que tem atuado como conselheiro nesse projeto. “Em uma primeira camada, o iaLAB é um hub com foco em inovação e capacitação a partir de um viés transformacional. Nosso papel é acelerar processos, ampliar inteligência de dados e garantir que IA seja um diferencial estratégico”, diz Cauê Madeira, sócio-diretor da FSB Holding à frente da iniciativa. “Na prática, isso significa entender uma necessidade do cliente ou do próprio dia a dia e criar uma solução com os recursos e aprendizados que compartilhamos”, completa Trindade. “Por exemplo, usar IA generativa para simular cenários de crise em tempo real ou empregar análise de sentimentos para antecipar tendências em monitoramento reputacional”. O grupo já utilizava aprendizado de máquina, análise preditiva e automação em diversas áreas, principalmente na Nexus, instituto de inteligência de dados. E a IA generativa acelerou esse movimento. “É possível encontrar boas práticas de uso de IA em todas as nossas frentes de negócio”, diz Madeira. “Mas era necessário organizar, dar acesso e viabilizar a cocriaMarcio Cavalieri: “Agência agia alia estratégia, tecnologia e impacto”
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