Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2025

Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2025 340 TECNOLOGIA com foco em comunicação interna e que completa agora 17 anos de vida. “É preciso analisar com atenção as possibilidades e ferramentas, fazendo testes frequentes. Estamos atentos para as funcionalidades da IA generativa que não ferem o nosso contrato com os clientes, para entregar, com qualidade e agilidade, o que é mais processual”. Mas não há dúvidas de que a inteligência artificial seguirá transformando os meios de comunicação da empresa com seus empregados. A capacidade de aprendizado da IA nos leva a enxergar potencial habilidade para humanizar a conversa na organização. Será? “Com a IA generativa, vamos evoluir para um chatbot inteligente”, afirma Karkoski. “Para saber algo sobre a organização, não será preciso acionar ninguém. Haverá uma base de dados gigantesca sobre a empresa. E a conversa será feita de forma mais próxima do humano, com o tom de voz da empresa, menos robotizada”. O mesmo chatbot será o tutor dos funcionários entrantes, que necessitam ter conhecimento rápido sobre os processos e a cultura da organização. “O novo colaborador poderá montar a sua própria trilha, de acordo com o ritmo das suas funções e da área da empresa em que estiver trabalhando. Não será necessário acompanhar um formato já padronizado. Ele constrói o formato mais apropriado”, acrescenta o diretor executivo da P3K. O salto de inovação na comunicação interna com a adoção da inteligência artificial foi considerável, mas a área já tinha experimentado avanço notável quando saiu do modelo offline para o online. Não podemos nos esquecer de que a tecnologia digital é incremental. “O primeiro grande boom recente, e que trouxe o uso da comunicação interna de forma mais preditiva, foi a utilização da business inteligence (BI)”, diz Everton Vasconcelos, diretor de Conteúdo da CDI Comunicação há 15 anos e diretor de capacitação profissional da Associação Brasileira das Agências da Comunicação (Abracom). “Por muito tempo a comunicação estava voltada para meios que não eram rastreáveis. Havia mural, TV mural, e-mail. Nos últimos 12 anos, acompanhamos o desenvolvimento do uso das redes sociais colaborativas dentro das empresas, que abriram a possibilidade do acesso a informações relativas a desempenho, performance e acuidade sobre como as mensagens estavam sendo consumidas”. A comunicação interna, mudava, então, o patamar de produção e acompanhamento de suas campanhas: abandonava a leitura baseada apenas na percepção da equipe da comunicação, marketing, gestão de pessoas e da liderança da empresa e passava a dedicar-se à observação preditiva do processo de transmissão e recepção das mensagens. A capacidade de rastreabilidade dos resultados apontava para o futuro de um modelo de comunicação interna mais assertiva. “Na CDI, desenvolvemos a inteligência de BI, que permite acompanhar, em tempo real, a performance de desempenho das campanhas. E determinados modelos de observação de performance, que eram feitos manualmente, são agora articulados com modelos de inteligência artificial, o que resulta em ganho de aceleração de processo”, acrescenta Vasconcelos. Para Karkoski, da P3K, o início da pandemia da Covid-19, em 2020, representou o período em que os recursos digitais ocuparam integralmente a comunicação interna. Com os funcionários em home office, surgiu a necessidade de superar o e-mail e os dispositivos físicos de mídia. E o futuro Elizeo Karkoski: “Com a IA generativa, vamos evoluir para um chatbot inteligente. Para saber algo sobre a organização, não será preciso acionar ninguém. Haverá uma base de dados gigantesca sobre a empresa. E a conversa será feita de forma mais próxima do humano, com o tom de voz da empresa, menos robotizada”

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