Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2025

Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2025 6 de 67 líderes de agências de todo o País sobre perspectivas, oportunidades, problemas, negociações e muito mais, está repleto de insights sobre o mercado. Temos nesse caderno o que poderíamos seguramente chamar de uma aula de pós-graduação da atividade de comunicação corporativa. Um Ranking das Agências diferente Carro-chefe deste Anuário, os indicadores setoriais, produzidos pelo Instituto Corda – Rede de Projetos e Pesquisas, trazem novamente informações valiosas sobre o desempenho das agências, seus investimentos, expectativas em relação ao futuro, principais produtos e serviços comercializados, principais mercados − além do já tradicional Ranking das Agências de Comunicação, que este ano tem novidades. Ele despediu-se do formato de dois agrupamentos − com uma única separação entre as grandes e médias e as micro e pequenas, seguindo o balizamento do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte − e adotou um novo, com quatro agrupamentos, pelo porte, para melhorar e tornar mais racional a visualização dos grupos. Desse modo, o Ranking a partir de agora destacará as TOP 3, TOP 10, TOP 50 e TOP Butiques. O conteúdo premium desta edição, a 16ª da história, dá uma clara dimensão de quão profundas e intensas são as transformações observadas na cadeia produtiva da comunicação corporativa no Brasil. Ela é uma testemunha privilegiada desse fervilhante momento vivido por milhares de colegas que escolheram essa atividade para construir suas jornadas profissionais. Portfólio e regionalização crescem Fomos a campo, por exemplo, com o repórter Dario Palhares, para conferir o que anda acontecendo com os portfólios de produtos e serviços das agências de comunicação. E elas, diante das exigências do mercado e das oportunidades comerciais surgidas, vão alargando as fronteiras, avançando para outros territórios de negócios, em áreas como marketing digital, publicidade, pesquisas, influência. Como diz um executivo no artigo escrito para esta edição, “seguem o dinheiro”. Também resolvemos conferir as transformações que vêm acontecendo nos mercados regionais, até poucos anos atrás muito dependentes dos negócios irradiados a partir do eixo São Paulo-Rio-Brasília e o fizemos pelas mãos e com o talento da repórter Martha Funke. Pauta que há muito queríamos retomar, ela trouxe à edição boas surpresas, tanto por demonstrar o avanço técnico e econômico desse mercado, quanto por sua ascensão no plano nacional. IA e AI, (quase) tudo a ver Tema recorrente, revisitamos a tão tradicional assessoria de imprensa (AI), carro-chefe desde sempre da comunicação corporativa, mas com um olhar inquiridor sobre o seu futuro, em reportagem conduzida por Fernando Soares Clemente. Se tudo na comunicação corporativa tem evoluído e se transformado, por que não a boa e velha assessoria de imprensa? Não seria ela também passível de profundas transformações no seu modus operandi, com a chegada da inteligência artificial generativa? Há controvérsias. Inteligência Artificial (IA) generativa, aliás, permeia grande parte do conteúdo do Anuário, e dela se fala tanto e com tanta maturidade e familiaridade que parece a coisa mais trivial do mundo, quase uma notícia velha, como apontam vários textos da edição e a reportagem especial feita pela editora executiva Adriana Teixeira. Uma leitura cuidadosa dos conteúdos à frente, no entanto, dá conta do quanto essa nova ferramenta transformou e continua a transformar a cabeça de nossos executivos e, por extensão, o mundo da comunicação corporativa. E aqui vale o ditado, muito usado em neurolinguística, de que o óbvio só é óbvio para o olho preparado. EDITORIAL

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