Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2025 62 MERCADO DA COMUNICAÇÃO CORPORATIVA AGÊNCIAS GRANDES E MÉDIAS O mercado de comunicação corporativa vem crescendo continuamente, e 2024 foi um bom ano para a Analítica. Com um ambiente de tranquilidade institucional no País, ainda desafiador para alguns setores da economia, seguimos impulsionados por um novo motor: o mundo digital, que transformou empresas e entidades em potenciais veículos de comunicação. Hoje, líderes querem (e podem) ver suas mensagens transmitidas diretamente ao seu público − e sem passar pelo filtro de um jornalista. Para as agências e para os profissionais da área, a mudança chegou em boa hora, justamente quando os grandes jornais, revistas, TVs e rádios começaram a enfrentar a concorrência das big techs e viram faturamentos diminuírem e redações encolherem. O fenômeno não é recente, mas o oceano de empresas e entidades, que ainda não investem na área de comunicação, abre muito espaço para as agências. Se olharmos fora do eixo Rio-São Paulo- -Brasília, o cenário é ainda melhor. Essa necessidade de criar novos canais diretos nas redes sociais, podcasts, blogs, utilizar branded contents, newsletters e conversar com seus públicos, fez muitas empresas buscarem jornalistas para integrarem seus quadros. E também investirem em agências. Interagir com essa realidade é um desafio para nós, profissionais de comunicação. Buscar relevância para os clientes em meio a tanta informação exige competência e arte. Exige também se relacionar com as novas tecnologias, ferramentas e linguagens, como a inteligência artificial. Entender e se adaptar ao novo é fundamental. Desde sua fundação, há 13 anos, a Analítica responde aos desafios investindo em profissionais qualificados. Buscamos, sim, especialistas em diversas áreas, tanto de novas tecnologias como em segmentos temáticos, como infraestrutura, saúde, mercado de capitais, educação e ESG. Mas apostamos muito em profissionais que versam sobre geopolítica, macroeconomia e os grandes temas que fazem o debate no País. Gente qualificada, com capacidade consultiva e capaz de manter um diálogo sobre temas que importam para os clientes, é a base do nosso crescimento. A qualificação da equipe se completa com as várias habilidades necessárias dentro de uma agência, como escrever bem – a base −, entender o que é notícia, ter bons contatos, por exemplo, são demandas que explicam a quantidade de jornalistas oriundos de redação que hoje estão no nosso setor. Ao lado deles, temos profissionais especializados em áreas como SEO, marketing digital e de redes. Os cursos de jornalismo perceberam esse fenômeno e os recém-formados já chegam às assessorias com conceitos básicos de gestão de crise, comunicação digital e storytelling. Essa soma de talentos e especialidades faz o sucesso de uma agência de comunicação. Parece complicado – e é mesmo. Mas isso faz toda a diferença no final do dia para o nosso crescimento, o de nossas equipes e, principalmente, de nossos clientes. Rení Tognoni, Erica Benute e Luís Henrique Amaral, sócios da Analítica Comunicação Vento a favor para a comunicação corporativa
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