Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2025

Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2025 65 Debora Freire, CEO da DFREIRE Comunicação e Negócios Comunicação first! Comuni cação e Negóci os Nosso mercado está em plena ebulição. A credibilidade da informação está em xeque, e a sociedade, sem saber em qual canal ou em quem confiar. Nesse cenário, as empresas precisam se comunicar cada vez mais, melhor e de forma omnichannel. As mensagens corporativas devem alcançar diferentes públicos de interesse, nos canais que eles preferirem. A imprensa, em seus mais diversos formatos − incluindo as redes sociais −, continua sendo um importante formador de opinião, num momento em que a opinião pública nunca foi tão relevante para as empresas e, ao mesmo tempo, difícil de ser administrada. Mesmo aqueles que dizem não ter o hábito de ler jornais ou revistas são impactados pelas notícias da mídia tradicional, que chegam até eles pelo smartphone, por meio das redes sociais mais populares do mundo: whatsapp, facebook, instagram, linkedin e tiktok. Em 2024, acredito que surgiram mais canais jornalísticos do que fecharam. Também houve um crescimento exponencial dos programas de entrevistas − jornalísticos ou não − no formato de podcasts e videocasts, além da expansão dos conteúdos denominados branded content. Hoje, é impossível dissociar o marketing da produção de conteúdo. Empresários transformaram-se em entrevistadores, e, executivos, em influenciadores digitais. E tudo isso é comunicação. Quem não entender que a comunicação vem antes de qualquer estratégia corporativa, dificilmente terá sucesso. Diante desse contexto, as agências de comunicação, que sempre souberam transitar com excelência entre o conteúdo corporativo e a produção jornalística, ganham ainda mais relevância no mercado. Em 2024, percebemos também que, além das grandes empresas − nacionais ou multinacionais −, cada vez mais negócios de médio e pequeno porte investem em uma agência de comunicação full time. Entre os motivos, além dos óbvios, está a necessidade de suporte para momentos de crise. As crises de imagem envolvendo empresas, executivos, profissionais liberais e organizações de todos os portes cresceram, e a tendência é que se tornem cada vez mais frequentes e inéditas. Vale lembrar que, salvo raríssimas exceções, uma crise é sempre um jogo de perde-perde. O desafio está em minimizar as perdas. Todos esses fatores exigem muito dos profissionais de comunicação, que, além de habilidades técnicas, precisam ter experiência, coragem e sensibilidade para lidar com um mundo conectado, hiperpersonalizado e repleto de haters. Diante desses desafios, seguimos lado a lado com nossos clientes, oferecendo um amplo portfólio de serviços de comunicação, sempre com um atendimento personalizado − diferencial que nos credencia a atuar como uma verdadeira consultoria de comunicação.

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