Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2025

Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2025 8 anos foi executivo da GM e que ali conheceu em profundidade o tema, grande parte dos profissionais que a ele se dedicam, além de algumas agências especializadas, têm origem na comunicação corporativa. A matéria faz um voo panorâmico sobre o estágio da atividade no País e aponta também os múltiplos desafios que têm pela frente. E não são poucos. Não paramos aí. Quisemos também conferir como anda a participação de executivos brasileiros na liderança da comunicação corporativa latino-americana. E entregamos a responsabilidade ao repórter Guilherme Sierra, dando a ele, que já esteve à frente de um cargo com esse perfil, conta de que a pauta foi motivada pela constatação de que hoje há mais de uma centena de executivos brasileiros no comando da operação latam das organizações em que atuam, além de várias agências nacionais e multinacionais à frente dessa liderança. Ao que tudo indica, e como aponta a matéria, nossos executivos e executivas não têm decepcionado. Ao contrário, vão bem, obrigado. E o futuro da Comunicação Corporativa, o que dizer sobre ele? Esta edição também se propôs a usar uma bola de cristal para antever o que estaria por vir nessa nossa afortunada e relevante atividade e conseguiu um feito histórico, digno de registro: um debate inédito e do mais alto nível com a participação das três mais importantes entidades que hoje orbitam o campo da comunicação corporativa − Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) e Associação Brasileira de Comunicação Pública (ABCPública). Todas generosamente aceitaram nosso convite para, numa aprazível manhã de março, trocar ideias e reflexões sobre aquilo que as move, a comunicação corporativa. E ali estiveram, mediados pelo publisher deste Anuário, Eduardo Ribeiro, os presidentes das três instituições, Paulo Nassar (Aberje), Fábio Santos (Abracom) e Jorge Duarte (ABCPública). E coube à experiente e renomada jornalista Cida Damasco a missão de preparar para o Anuário uma imperdível síntese do encontro, que deixou no ar um gosto de quero mais e um compromisso de novas edições. A força das eugências Desde que a Mega Brasil começou a mapear com rigor o mercado das agências de comunicação, há pelo menos duas décadas, deparou-se com um cenário de grande pulverização e dominado por microagências e mesmo por profissionais que se instalaram no segmento da assessoria de imprensa de forma independente, em atuação solo. Se já era sabido que o segmento era quantitativamente dominado por esse perfil de fornecedor, a certeza veio com as realizações do 1º e do 2º Censo Brasileiro das Agências de Comunicação, feitos respectivamente em 2021 e 2023, que identificaram, pela ordem, 1.500 e 1.145 agências, sendo que a diferença se deu por causa do rigor observado pela pesquisa do segundo levantamento, que considerou agências apenas as empresas com o mínimo de estrutura operacional. Ali tivemos o primeiro insight sobre a relevância das microestruturas nesse mercado, a despeito de serem quase invisíveis. Prestação de serviços de assessoria por profissionais freelancers ou por micro estruturas consolidou-se no Brasil e hoje seguramente uma grande quantidade das agências identificadas pelo censo e dezenas, talvez centenas, de outras que nele não figuram, podem ser consideradas eugências ou quase isso. Foi a curiosidade em conhecer melhor esse segmento do mercado das agências de comunicação que nos motivou a pautar o tema para esta edição do Anuário e a convidar para o trabalho o experiente e reconhecido Antonio Costa Filho, EDITORIAL

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