Rádio Mega Brasil Online – 20 anos 18 “Minha relação com a Mega Brasil remonta ao meu período de estagiário em uma empresa que era cliente dela. Inclusive o Marco [Rossi] fez parte da minha banca de TCC. Depois vim para Portugal, como bolsista, também graças a uma carta de recomendação da Mega, e evoluí na carreira acadêmica. Em 2007, um dos convidados internacionais do Congresso de Comunicação Corporativa da Mega Brasil era o reitor da Universidade Fernando Pessoa, o professor Salvato Trigo. De última hora, ele não pôde viajar e o Marco me acionou, propondo que eu fosse até a cidade do Porto [eu morava em Lisboa] para fazer uma entrada ao vivo com o professor. Não existiam plataformas de vídeo e as universidades tinham sistemas próprios de videoconferência. Fizemos um teste e correu tudo bem. Mas o Marco avisou: ‘Se o sinal cair, teremos um telefone de suporte.’ Então, começamos a transmissão e, em paralelo, uma ligação telefônica internacional. Não se passaram 15 minutos de fala e a transmissão em vídeo veio abaixo. A comunicação só continuou porque tínhamos o velho telefone analógico, nesse ‘desenrasco’, como se diz em Portugal, no jeitinho brasileiro. Depois disso, fui convidado a ser correspondente da rádio e foi muito interessante ser correspondente a partir de Portugal. Com a pandemia do coronavírus, veio a experiência da Conexão Internacional. O programa passou a fazer parte da minha atividade semanal como confinado. Eu havia ingressado na Universidade do Minho há pouco tempo e partilhei a ideia do Conexão com a vice-reitora de então, a professora Manuela Martins, que se interessou muito pela proposta do programa, tornando-se uma entusiasta dele. Graças a essa relação e proximidade, foi possível a participação do reitor da Universidade, professor Rui Vieira de Castro, no programa Comunicação S/A, comandado pelo Marco Rossi, e a participação da professora Manuela em um dos congressos da Mega Brasil, por videoparticipação ao lado da professora Lúcia Santela. Foi uma integração transcontinental muito interessante.” José Gabriel Andrade, professor associado de Ciências da Comunicação na Universidade do Minho, no norte de Portugal de de dar aquela penteadinha marota, ou ajeitadinha na gravata, antes de entrar no estúdio ou iniciar uma transmissão, o que era desnecessário quando as transmissões eram exclusivamente sonoras. Foi nessas coberturas que a RA.M.B.O. entrevistou nomes como a jornalista Miriam Leitão e o juiz do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Melo. A riqueza da gambiarra “As rádios hoje transmitem vídeo e, depois que a Rádio Mega Brasil Online já estava consolidada, ele veio com a novidade, e lá fui eu de novo”, diz Ulisses Rocha. “Eu acompanhava, pela Jovem Pan, o programa do [jornalista] Reinaldo Azevedo, o Pingo nos is, que fazia transmissão de imagem no Youtube. Ficava observando o posicionamento das câmeras, os cortes, imaginando quanto aquilo tudo custava. A RA.M.B.O. nunca teve recurso próprio; tudo era feito sem patrocínio, então aquele recurso parecia uma realidade muito distante para mim”, explica Marco. Mais uma vez, a criatividade foi a mãe da invenção. Um dia, na fila do hortifrúti, ele observou uma tela de TV enorme com imagens das câmeras de segurança em alta definição. E logo pensou, por que não usar um equipamento desse tipo no estúdio da Rádio? Pois é. Mesmo não sendo dispositivos profis-
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