JCC Especial | Rádio Mega Brasil Online 20 anos

Rádio Mega Brasil Online – 20 anos 26 “Devido ao programa Ecos do Meio, estou fazendo uma revista de mesmo nome. No começo levei a proposta [sobre meio ambiente] e assim começou. Foi desafiador. Ouvia muitos empresários falando, ‘isso é bobagem’. Mas comecei a tocar temas como racismo ambiental, foi o primeiro programa sobre isso. Aprendi muito. Sempre fui metódica, até para convidar [entrevistados] eu fazia uma pauta, bem explicativa, sobre quem era a Rose, o programa. Por saber que estavam falando em uma rádio corporativa, isso chamava a atenção, eram pessoas dentro de um tema também com dificuldade de espaço, naquele tempo, para atuar. Poder falar com o mundo corporativo para abrir esse espaço atraiu muitas pessoas. Depois que fomos para o híbrido, evoluímos muito, porque fomos fazer entrevistas do outro lado do mundo, não tinha mais limites de deslocamento, só agenda. Acabamos fazendo entrevistas com gente que antes não conseguiríamos.” Rose Campos, jornalista e apresentadora do programa Ecos do Meio “Sou jornalista de formação e a rádio foi minha última experiência como jornalista, efetivamente. Fui convidada pela Mega Brasil para ser editora e no começo dos anos 2000 eu tinha um blog, que chegou a ser cotado para o Prêmio Imprensa. Um dia vejo [na rádio] o Ponto de Encontro, um programa para falar sobre mulheres, para trazer um pouco da história delas nesse mercado. E falei, ‘esse programa foi feito para mim, como o Marco não me chamou?’. Lá pelas tantas o Marco me chama. A pessoa [âncora do programa] tinha uma agenda muito complicada, não ia conseguir continuar. Jogue para os céus, porque volta!!! Eu fazia toda a parte da produção, levantamento dos nomes, falava com gente que eu nunca tinha visto. Foram seis anos de um programa muito legal. Ouvi feedback como ‘foi legal vir aqui falar de mim, a gente mata o leão, não tem ideia de tudo que produziu e seu programa me permitiu ver’. Não tem preço. Hoje é um mercado feminino, desculpa, meninos. Venho de jornalismo impresso, mas precisava dar aquela penteada, colocar a cara a tapa. No primeiro momento, como era só rádio, a cara ficava escondida. Depois, [a questão do] visual pegou um pouco. No final deu certo. Mesmo como professora de inglês, muita gente me conhece também em função de uma seriedade que eu tinha no mercado.” Vany Laubé, jornalista e professora de inglês

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