Jornal da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | Especial

DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 42 A pandemia proporcionou a aceleração digital que já estava anunciada. Na área de comunicação, apenas reforçou que é um caminho sem volta, visto que há alguns anos a tecnologia tem provocado transformações sem precedentes no setor. Desde como as pessoas consomem informações e os veículos produzem conteúdo até a maneira como as marcas conversam com seus públicos-alvo. Mais do que antes, a comunicação clara e assertiva é um dos pilares que sustentam os negócios. Planejada estrategicamente, ajuda a manter o mercado em movimento, une pessoas, empresas e causas no enfrentamento de crises, quaisquer que sejam. Conduzir e evitar ruídos na comunicação não é tarefa fácil. Materializá-la nas práticas da empresa, para que não seja apenas discurso, muito menos. E em um cenário de trabalho remoto, o desafio é maior ainda. Por isso, deve ser feita por profissionais dedicados e especializados no assunto. Profis - sionais cada vez mais completos e cientes que o aprendizado é constante, independentemente da formação. Essa dica também vale para qualquer área de atuação. Voltando à comunicação, além de entenderem o core business do cliente de forma abrangente, os profissionais precisam conhecer e saber como tirar o melhor proveito de todas as ferramentas, canais de comunicação, estilos e tom de linguagem; desenvolver planejamentos e estratégias de curto, médio e longo prazos; ser proativos e conectados com as tendências e oportunidades; inovadores; criativos; e, principalmente, ter facilidade para se adaptarem às mudanças de rota. Vale destacar que saber analisar os dados disponíveis na rede, no cliente, no mercado, precede todas essas atividades. Ou melhor, estudo e avaliação prévios sustentam as tomadas de decisões, que devem ser ágeis. Nesse contexto, a agência também precisa ter bem claro qual é o seu propósito, onde está e onde quer chegar, e ciência de que o mercado está cada vez mais competitivo, com novosplayersno cenário. Por meio de comunicação clara, escuta ativa e feedbacks , alinhar os objetivos e as necessidades da agência com os dos colaboradores, com vistas a manter o engajamento e a integração. Mesmo separados fisicamente, cada um no seu espaço, é imprescindível que o ambiente seja de colaboração e não de competição, o que só é possível com confiança mútua. Em suma, é tomar o mesmo remédio que ministramos aos clientes.  Colaboração no lugar da competição Rosangela Ribeiro, Sócia-Diretora do Grupo Printer 2020 certamente ficará na história como o ano que tivemos que ser mais flexíveis, mais criativos e mais solidários. Mais do que isso, repensamos as prioridades e a importância que damos às coisas que nos cercam. Se sairemos melhores de tudo isso ainda é cedo para dizer, pois a “tempestade é a mesma, mas os barcos são bem diferentes”. Mas que aconteça o melhor para todos. Fomos todos convidados a fazer mais, e como todo período de mudança intensa, é uma oportunidade de aprendizado. Na comunicação, especificamente, aprendemos a importância de construir confiança dentro de casa, de cuidar mais das pes - soas, de nos comunicar melhor com quem ajuda a construir a empresa todos os dias. Da porta pra fora (se é que dá para dividir esses mundos), aprendemos a força do digital, a nos comunicar com verdade e transparência, aprendemos que os consumidores esperam isso de nós e que nos punirão se tentarmos parecer antes de ser. São bons ventos. O que fica daqui pra frente: uma necessidade enorme de usarmos a força da nossa narrativa para pensarmos e protegermos o coletivo. Precisamos de mais diálogo para evitar outras tantas tragédias que estão chegando cada vez mais perto. Tivemos derramamento de óleo, queimadas por todo o país, enchentes críticas. Teremos pela frente uma provável crise na educação. Precisaremos de mais visão, propósito e trabalho duro para criar e compartilhar valor. Que possamos ser nossa melhor versão para lidar com tudo isso.  Um ano para repensar prioridades Viviane Mansi, Diretora de Comunicação e Sustentabilidade, e Presidente da Fundação Toyota do Brasil Rosangela Ribeiro , do Grupo Printer, põe lenha na fogueira da qualificação profissional. E o faz por entender que o mundo ficou ainda mais exigente com as competências e, por extensão, os clientes também. Viviane Mansi , da Toyota, diz ser essa uma oportunidade essencial de aprendizado, um momento de usar a força individual para lutar pelo coletivo, de valer-se do diálogo para evitar outras tantas tragédias que estão chegando cada vez mais perto.

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