JCC Especial | MegaBrasil 30 anos

4 de julho de 2022

2 Mega Brasil 30 anos Faríamos tudo outra vez! OJornaldaComunicaçãoCorporativa éumapublicaçãodaMegaBrasilComunicaçãoeesseespecialcelebraos30anosdaempresaMegaBrasilComunicação.Autorizadaareproduçãodasmatériasdesdeque citadaafonte.Diretoreseeditores: EduardoRibeiro e MarcoRossi •DiretoriaComercialeRelaçõesPúblicas: CéliaRadzvilaviez •ProjetoGráfico, design eprogramaçãovisual: NilsonSantos|Ponto&Letra. Ilustrações: AdobeStock®, Freepik® • Mega Brasil Comunicação – Rua Cel. Artur Godói, 143, São Paulo, SP (04018-050), São Paulo, SP. | www.megabrasil.com.br. Tel: (11) 97852-9239 / (11) 98843-0304.

3 Mega Brasil 30 anos Nossos primeiros encontros aconteceram num evento mensal criado por Amauri Marchesi, que reunia profissionais de comunicação corporativa de várias empresas. Éramos ainda tão miúdos, em termos de relevância, quem nem dava para que fôssemos considerados executivos, ainda. Esse grupo atendia pelo nome de Grece – Grupo de Estudos de Comunicação Empresarial e o período era o início dos anos 1990 – uma alternativa à Aberje, que também era naquele tempo relativamente acanhada. Eu, Edu Ribeiro, vinha de experiências de reportagem em revistas como Casa Claudia e A Construção São Paulo, e havia migrado para a área de assessoria de imprensa, no caso do Grupo Villares, daí o apelido corporativo que carreguei por anos de Dudu Villares. No meu caso, Marco Rossi, a experiência vinha das redações de jornais. Primeiro no jornal O Migrante, da Cúria Metropolitana, depois no Jornal O Dia, onde sucedi – sem saber – ao Paulo Vieira Lima; depois Jornal da Tarde e Agência Folha, até ir parar na comunicação do Grupo Matarazzo. A amizade cresceu e foi parar no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, numa comissão de assessores de imprensa em que Eduardo atuou por vários anos, parte deles como coordenador, que reunia semanalmente uma média de uns 15 colegas, o Marco, entre eles, em alguns períodos. A participação mais importante foi na organização do Encontro de Assessoria de Imprensa, realizado na cidade de São Pedro lá pelos idos de 1986, que acabou, mesmo sem que se dessem conta, sendo o embrião da vocação de ambos para a organização de eventos. O Encontro, que contou com a participação de uns 120 colegas, foi um sucesso por todos os ângulos que se analise: conteúdo, relevância, frequência e até financeiro, tanto que deixou um bom saldo de dinheiro para o Sindicato, que o usou para comprar o seu primeiro fax (à época, custando uma pequena fortuna).

4 Mega Brasil 30 anos Montamos, na sequência, em 1987, já para dar vazão a essa nossa amizade e aos nossos horizontes profissionais, a Rossi & Ribeiro, focada em assessoria de imprensa e publicações empresariais. Aceitei o convite do Marco pensando no futuro, claro, mas muito mais para estimulá-lo a ter um negócio próprio, até porque eu tinha um bom emprego fixo, como assessor de imprensa do Sindipeças, e já uma família para manter, que dependia daquele salário. Ficamos um tempo juntos e realizamos alguns trabalhos nesse período. Nossos dois primeiros contratantes foram o Renato Gasparetto, pela Santista, e a Roseli Garcia, pela Carbocloro, empresa que acabei atendendo por 17 anos e onde encontrei a outra metade da minha laranja. Mas a ausência quase permanente do Edu na linha de frente da empresa levou a dupla a concluir que o melhor era pôr fim à sociedade e assim foi feito com grande tranquilidade. Marco seguiu empreendendo, com seus próprios passos na Textos Comunicação e, depois, na M&A Editora, e Edu permaneceu na atividade assalariada como assessor de imprensa e marketing na Arteb, uma indústria de autopeças para onde foi a convite do presidente do Sindipeças, Pedro Eberhardt, dono da empresa. Mas a gente nunca se distanciou. Naquela época nos dávamos ao luxo de todos os dias, ou quase todos, fazermos caminhadas ou pelo Parque do Ibirapuera ou por uma pracinha no Alto de Pinheiros. Sem falar nos cursos que o Edu arrumava e me carregava junto. Ou era para fazer um curso de Reconhecimento do Céu, no Planetário, ou de Projeciologia, com o Waldo Vieira, ou de Arte Mahikari. E lá íamos os dois. Em 1994, com o Marco já tocando sua vida na M&A Editora, surgiu uma oportunidade que voltaria a nos unir profissionalmente: editar um jornal de bairro, na Vila Mariana. Eu continuava empregado, mas me mostrei disposto a participar ativamente da empreitada, e ele, embora ressabiado pela experiência anterior, acabou aceitando uma nova sociedade. O jornal chamava VM Notícias e de cara o título não agradou. Então mudamos o nome para Jornal da Vila Mariana – esse sim, nome raiz – e mudamos também toda a diagramação. O único problema foi aturar o questionamento das esposas que repetiam a toda hora: “afinal, vocês compraram o que, se mudaram o nome e a cara do jornal”? Difícil justificar. A dupla passou a editar o Jornal da Vila Mariana, semanalmente, e seguiram com ele até 1997. Nesse período aproveitaram para tocar paralelamente seus negócios pessoais, afinal viver exclusivamente do jornal de bairro era ainda uma coisa arriscada. Assim, Marco foi seguindo com o jornal Clorim, que produzia mensalmente para a Carbocloro, e Edu com o FaxMOAGEM (atual Jornalistas&Cia), lançado em setembro de 1995. O ano é 1994 e a dupla Rossi & Ribeiro se reencontra na nova sede da Mega Brasil para lançar o Jornal da Vila Mariana.

5 Mega Brasil 30 anos Não tínhamos planos ambiciosos, sobretudo porque estávamos satisfeitos com aquela fórmula que nos dava total liberdade, inclusive um em relação ao outro, e um ganho razoável, que dava para sobreviver. Ao mesmo tempo a experiência nos unia em uma atividade comum, que era o tal Jornal da Vila Mariana. Eis que surge então, numa conversa com uma colega da Comissão de Assessores de Imprensa do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, Walkíria Gorretta, a ideia de se voltar a organizar eventos, como aqueles encontros de assessores pela entidade. A dupla já havia se dedicado por muitos anos ao Sindicato e aquele era novo momento das suas trajetórias. Foi aí que enxergaram a possibilidade de realizar eventos daquela natureza, para a área de comunicação, mas por conta e risco da dupla, ou seja, como empresa, pela iniciativa privada. Inicialmente se associaram ao professor Wilson da Costa Bueno, e reeditaram o Congresso Brasileiro de Comunicação Empresarial, que ele havia criado e organizado por vários anos e que estava descontinuado. Após três edições, os parceiros optaram por trilhar caminhos diferentes e no ano de 1998 criamos o nosso próprio evento: o Congresso Brasileiro de Jornalismo Empresarial, Assessoria de Imprensa e Relações Públicas. Aí nosso caminho estava palmilhado, vindo, na sequência, alguns anos depois, a fusão entre a M&A Editora e a Puente Projetos de Comunicação (eu era sócio das duas empresas), resultando na criação da marca Mega Brasil Comunicação, que passou a ter como sócios, além de nós dois – Rossi & Ribeiro – os entrantes Paulo Vieira Lima e Cecília Queiroz. Ficamos juntos por alguns anos, mas primeiro a Cecília e depois o Paulo deixaram a sociedade e seguimos os dois, Rossi & Ribeiro, juntos na caminhada. Desde então, lá se vão 25 edições do Congresso de Comunicação, 13 do Anuário da Comunicação Corporativa, 11 edições do Seminário de Comunicação Interna, centenas de programas pela Rádio e TV Mega Brasil Online e muitas outras iniciativas que nos desafiaram, mas que sempre tiveram respostas positivas. Como diz Marco Rossi, “se dá pra pensar, dá pra fazer”, e assim fomos seguindo esse dito, buscando inovação, modernidade, Se é verdade que sociedade é um casamento, com duas diferenças e particularidades, o projeto Mega Brasil consolidou a relação da dupla Rossi & Ribeiro. Em 2004, os amigos celebram os 50 anos de Edu Ribeiro.

6 Mega Brasil 30 anos consistência e uma efetiva prestação de serviços ao nosso público, que são os profissionais de comunicação. Um registro importante é a serenidade e a amizade que sempre a permeou a dupla nessas três décadas. Prova maior disso é que mesmo diante da dupla jornada traçada pelo Eduardo, ora na Mega, ora na Jornalistas Editora não trouxe abalo na convivência empresarial de ambos. Eduardo divide a gestão da Mega com Marco e continua tocando sozinho o Jornalistas&Cia, que é um produto de uma outra empresa, a Jornalistas Editora, que tem apenas um vínculo afetivo com a Mega, sem qualquer participação no negócio. Essa dicotomia empresarial, aliás, é frequentemente tema de alguma confusão no mercado. Para muitos, Jornalistas&Cia é um projeto da Mega Brasil, sobretudo porque ele nasceu e foi transmitido pela primeira vez na redação do Jornal da Vila Mariana, que está na origem da Mega Brasil. Para aumentar a confusão, a Jornalistas Editora funcionou por um tempo dividindo espaço com a Mega Brasil, na Vila Mariana. Então, como culpar o mercado, não é? Essa percepção, aliás, está presente e pode ser vista em dezenas de depoimentos que recebemos sobre essa nossa jornada. Quando alguém me pergunta a diferença entre os dois projetos, digo que o olhar da comunicação corporativa é da Mega, e o olhar do jornalismo é do Jornalistas&Cia, mas é inevitável que em alguns momentos sejamos até concorrentes. Principalmente porque o conteúdo produzido pelos veículos da Mega Brasil, principalmente os canais de streaming – Rádio e TV – têm um viés jornalístico. E neste aspecto acabamos sendo concorrentes na disputa pela cobertura e pela notícia porque cada vez mais, na comunicação, as fronteiras e territórios têm sido derrubados. Hoje a confusão é até um pouco maior, ao se juntar a esses dois negócios o GECOM – Grupo Empresarial de Comunicação, mantenedor do Prêmio Jatobá PR e do Banco de Cases. É uma terceira empresa, que tem Mega e Jornalistas como sócias, ao lado do Grupo Boxnet e da Business News. E aí, outra confusão, pois dada a afinidade entre esses parceiros, muita gente jurava de pé junto que Maxpress (antecessora da Boxnet) e Mega Brasil fossem uma coisa só! Olha, que para aturar esses dois librianos – sim, porque eu sou de 9 e o Marco de 12 de outubro – só mesmo uma aquariana. A Célia Radzvilaviez, tem sido o nosso ponto de equilíbrio (ou de desequilíbrio, dependendo do ponto de vista), que nos faz aterrissar sempre que nos dispersamos em ilações e viagens maionese adentro. Por um período, também tivemos a Alice Ribeiro, compondo um quarteto – ela minha esposa, e a Célia, do Marco. Mas se os filhos do Eduardo e Alice – Narjara, Ingrid e Vinícius – acabaram envolvidos, ainda pequenos, na labuta, em especial na distribuição do Jornal da Vila Mariana, não é menos verdade que a Duda (Maria Eduarda), filha de Célia e Marco, foi literalmente criada dentro da Mega Brasil e ainda bebê já estava lá, no bercinho, ao lado da mesa da mãe. Aos cinco anos de idade ela ganhava 50 centavos do pai para passar entre as mesas esvaziando os cestos de papel. E assim foi o tempo todo, a ponto de ela escolher a carreira de RP e de ter estagiado na própria Mega, antes de alçar voo próprio. Num evento que organizamos em Brasília, com a Duda recém nascida, Alice e Célia foram na frente para organizar o local onde o seminário seria realizado, e eu e o Marco fomos depois, com a Duda a tiracolo. Ela tinha uns sete ou oito meses. Chamou a atenção de toda a tripulação e dos demais passageiros, lembrando que eram tempos ainda menos tolerantes que os atuais. Pelo saguão do aeroporto não havia quem não olhasse para o casal. Nós dois de terno – afinal, estávamos indo par Brasília, não é? – eu, levando a Duda no colo e dando de mamar para ela, enquanto o Edu carregava nossas pastas de trabalho e uma bolsa térmica rosinha da Duda, pendurada no ombro. Não Em 2019, na visita técnica para a realização do Congresso 2020, a dupla nem imaginava que a Pandemia os colocaria diante de um dos maiores desafios profissionais de suas vidas. A foto feita no Unibes Cultural era quase profética: “juntos somos mais fortes. Estamos prontos para o que der e vier”.

7 Mega Brasil 30 anos dava para passarmos despercebidos. Já como Mega, viveram experiências incríveis e até dramáticas, como a vez em que preparavam para uma das primeiras teleconferências realizadas no País e, minutos antes do início da apresentação, descobriram que o palestrante era afônico e nem a tradutora entendia direito o que ele falava. Fomos salvos pelo roteiro da apresentação que a Célia, sempre a Célia, teve o cuidado de imprimir antecipadamente. Outra vez, numa das primeiras edições do Congresso de Serviço Público, fomos surpreendidos com a ausência de um palestrante, minutos antes do início da apresentação. Fomos salvos pelo colega Marco Chiaretti, que, em 10 minutos, preparou uma apresentação top, sobre mídias sociais, quando elas ainda nem eram a revolução de hoje. Tivemos também outro episódio parecido, com a falta de um palestrante, e para não deixar o auditório vazio e sem conteúdo, conseguimos que o colega Boanerges Lopes, da Universidade Federal de Juiz de Fora, montasse uma apresentação de improviso, sobre o tema programado. Em outro episódio, ainda mais dramático, um colega de um dos patrocinadores passou mal e toda a equipe se envolveu para o atendimento médico, que foi imediato, pelos médicos de plantão, inclusive com remoção para a rede hospitalar. E também teve o caso em que foi necessário levar uma congressista de cadeira de rodas para ser atendida no Pronto Socorro do Hospital das Clínicas. Adrenalina, enfim, nunca faltou. Aliás sempre esteve presente em maior ou menor grau nessa jornada. E basta olhar a edição do Congresso de 2020 para ter essa noção: com o Congresso todo montado, tivemos que mudar tudo (aliás como todo mundo) em semanas. E desse modo, um evento pago, vertical e presencial, virou outro gratuito, horizontal, que de dois dias passou para 15, em jornadas mais curtas) e 100% digital. Talvez tenha sido este o momento mais dramático nesses 30 anos. Não bastasse o desgaste e a pressão psicológica trazidas pela pandemia, havia, ainda, o salto no escuro de se fazer um evento totalmente online, com nossos próprios recursos técnicos, com nossa própria equipe que nunca havia feito algo parecido. Pela primeira vez senti um peso enorme sob minhas costas e fui às lágrimas quando a nossa vinheta de abertura iniciou. Foram muitas, muitas, mesmo – como diria o rei Roberto Carlos – “emoções”. Mas valeu a pena. Por certo, faríamos tudo outra vez... Quem sabe trabalhando menos e ganhando mais... Uma equação que, confesso, nunca fomos muito bons em realizar. Mas pelas coisas que fizemos, pelas amizades que cultivamos, pelas conexões que construímos, e pelo legado que deixamos, tanto eu, quanto o Marco e a Célia, somos profissionais realizados, que há 30 anos vivemos um sonho acordados, realizados e em paz. Do estúdio da Rádio/TV Mega Brasil Online a dupla Rossi & Ribeiro fica diante de três décadas não só de empreendedorismo, mas de 30 anos de realizações em favor da Comunicação Empresarial.

8 Mega Brasil 30 anos O Jornal da Vila Mariana foi o veículo que reaproximou a dupla Rossi & Ribeiro e redirecionou os caminhos da Mega Brasil Comunicação. De uma agência especializada em publicações corporativas, passou a ser, de fato, veículo, resgatando a veia de repórter de Eduardo e Marco. Mais que isso, impôs desafios ainda maiores a ambos, que assumiram um empreendimento envolvendo uma cadeia produtiva muito maior daquilo tudo que haviam feito até então, que exigia estratégia e logística de distribuição e que disputava espaço com a grande mídia impressa, que lançava seus cadernos de bairro com muito mais estrutura, suporte financeiro e equipe. Era uma disputa desigual, mesmo assim, encararam o desafio, apostaram todas suas fichas naquela empreitada e a partir dali começaram a desbravar novos caminhos, descobrir novas potencialidades e a encontrar o seu lugar na comunicação.

Quando ninguém falava em rádio corporativa, a gente dava o primeiro passo Desde 2006, um canal a serviço da Comunicação

10 Mega Brasil 30 anos Colegas de todo o Brasil e de várias áreas da comunicação e do jornalismo responderam ao nosso chamado para contar algumas das histórias que tiveram com a Mega Brasil ao longo dessas três décadas. É o que vocês vão poder conferir a partir de agora. Antes, uma explicação, para entender a lógica desta edição. São quase 200 depoimentos e decidimos organizá-los da seguinte forma: 1. Abrir o bloco com o depoimento de Maria Vieira Lima e seus filhos Paulo e Thais, numa singela homenagem ao nosso eterno sócio Paulo Vieira Lima, falecido em 2020, após sofrer um AVC e ter complicações decorrentes da Covid-19. 2. O segundo depoimento foi uma imensa surpresa para nós, do professor doutor Fábio França, que completa 90 anos no próximo 31 de julho, descreveu a história da Mega Brasil e seus feitos como nós mesmos talvez não conseguíssemos, com riqueza de detalhes e uma precisão impressionantes. 3. Depois dele, optamos, para não cometer injustiças, em ordenar os depoimentos por ordem alfabética Em tempo: Para fazer diferente, pela primeira vez em nossa história vamos subverter a ordem alfabética, transformando-a em uma ordem “analfabética”. Ou melhor uma ordem ao contrário. Vamos de Z a A, de modo a contemplar aqueles últimos, que, aqui, vão ser os primeiros. São depoimentos, muitos deles, carregados de emoção, de carinho, de amizade, de companheirismo, de estímulo e por aí vai. Difícil não se emocionar com tantas palavras e conteúdos de afago a esse nosso trabalho que, olhando para trás, nem nós acreditamos ter sido capazes de fazer. Mas temos certeza de que novamente estamos fazendo história. Essa é uma edição para guardar do lado esquerdo do peito e em todas as bibliotecas de comunicação do País. Importante também registrar aqui o agradecimento aos apoiadores desse especial, marcas relevantes que engrandeceram essa nossa viagem especial pela história da Mega Brasil Que venham os próximos 30 anos, ainda que com sucessores, já que chegar à idade centenária não será fácil para nosotros, como diria o sócio que já se foi, Paulo Vieira Lima. Boa leitura! 30 anos de estrada A minha história com a Mega Brasil

11 Mega Brasil 30 anos O bom companheiro Paulo Vieira Lima, o Paulinho, certamente celebraria com alegria a terceira década da Mega Brasil, essa empresa que, hoje, se torna balzaquiana, muito embora já tenha atingido, há tempos, a maturidade e a competência na transmissão do essencial a todos nós: informação. Nosso querido Paulo tinha muito orgulho de ter sido um dos fundadores da Mega Brasil. Ele fazia questão de nos dizer que MEGA era uma palavra oriunda do latim que significava algo a ser elevado à sexta potência, ou seja, era uma empresa que havia nascido para fazer história! A biografia da empresa foi construída com base em muita competência dos amigos Marcão, Paulo e Dudu. Temos certeza de que o bom humor do Paulo, a exigência no bom gosto dos eventos, prêmios de comunicação e congressos, aliados ao seu excelente texto foram essenciais e contribuíram para a pavimentação dessa estrada que ainda há de ser muito explorada. Foram anos e anos de “pegadinhas” uns com os outros, o que proporcionava a manutenção do equilíbrio emocional nos momentos de crise, assim como, ativava em todos, o senso de criação e inovação que permanece e que deverá perpetuar como marca dessa MEGA empresa. Maria, Paulinho e Thaís Esposa e filhos do Paulo Vieira Lima Aventura ou Ideal? Foi assim que minha relação começou na Mega Brasil. Trabalhava no departamento de comunicação de uma indústria química de capital misto, quando iniciei minha relação com Edu e Marco. Comecei a enxergar que tinha muito mais vida fora dos muros daquela empresa, era um mundo fascinante!!! Construção e fortalecimento de um mercado. Quantos conceitos, quantas ideias, quantos desafios!!! E veio a decisão de sair da empresa para construir um novo episódio na comunicação. Fácil? Claro que não!!! Medo? Muitos!!! Só que empecilhos não existiam para aquele quarteto formado pelo Edu, Marco, Alice e eu. Sempre fomos além do próprio esperado. Fizemos nosso primeiro evento em 15 dias e o Edu falava “isso é loucura” e eu retruquei: “Não somos normais, então não é loucura”. Foi assim que tudo começou, e que nasceu nosso primeiro evento, a empresa ainda era a M&A Editora. Foi no auditório da ESPM, em São Paulo. Organizamos o evento, convidamos os palestrantes e lá reunimos 50 profissionais e tivemos nada mais nada menos do que a dona Vera Giangrande na abertura do Congresso. Quando ela chegou me deu um frio enorme na barriga e juro que, naquele momento, pensei no que o Edu tinha falado: “Isso é uma loucura”. Nós fizemos o próprio coffee break. Contratamos um casal para servir e na rua Humberto I, 960, na Vila Mariana, preparávamos tudo. Eu ajudava Alice, esposa do Edu, nos preparativos e carregávamos tudo pela rua. Mas os coffees foram perfeitos. A organização ficou impecável, era o meu momento. Quando acabou aquele evento, nos reunimos e ficávamos rindo de bobeira, não acreditávamos no feito do quarteto, absolutamente irresponsável!! Este Especial foi um filme. Trinta anos com extrema responsabilidade, em que a ética foi pautada em cada atividade desenvolvida. Reunimos profissionais, criamos oportunidades entre eles, agências conquistaram contas, profissionais conseguiram seu sonhado emprego, era este o nosso propósito: reunir e conectar pessoas, vindas dos quatro cantos do Brasil. E vibramos com cada conquista. Amamos tanto este mercado que foi emmeio a essas três décadas que tive a minha filha, que acompanhou toda essa trajetória maluca e profundamente rica. Não teve outra escolha: seguiu a área e hoje é uma profissional preparada. Não poderia ser diferente!! Nessas três décadas, até criar uma porqueirinha linda e talentosa para atuar na comunicação fizemos. Isso é amar demais o que se faz!!

12 Mega Brasil 30 anos Os depoimentos para este Especial chegavam e eu lia cada um. Foi um presente recebido de pessoas tão queridas, lembranças que foram marcantes para cada colega e que me fizeram reviver cada uma delas. Juro que agradeço a memória dos amigos, pois nem eu lembrava mais de tantos detalhes, afinal são 30 anos. Vou parando por aqui, profundamente emocionada, feliz por legarmos uma história para esse nosso mercado desafiador e complexo e não pensem que aqui é o final da caminhada. Queremos fazer muito por vocês, somos loucos, lembram-se? Só que agora melhores, com experiência e vivência, então, no que depender de nós, vamos nos empenhar para fortalecer e ampliar ainda mais o mercado da comunicação. Muito obrigado Edu, Alice, Marco pela parceria e amizade nessa trajetória!! Muito obrigada a todos que passaram pela Mega Brasil, pois sem eles não estaríamos comemorando 30 anos. A equipe tem sido o nosso alicerce. Muito obrigada a cada profissional de comunicação que sempre esteve ao nosso lado, acreditando em nós e tornando o impossível, possível!! Como sempre fala o Marco “Se dá para pensar, dá para fazer”. Célia Radzvilaviez Relações Públicas e Diretora da Mega Brasil Comunicação Lições profissionais e de vida Muitos me perguntam sobre como foi passar meus primeiros anos de vida e trabalhar com meus pais na Mega Brasil. Certamente, uma infância passada no meio de mesas de escritório e rodeada de adultos não parece um sonho. Entretanto, ainda que à primeira vista seja difícil de acreditar, um escritório é um lugar que aguça a criatividade de qualquer um. Lá, pude conhecer coisas que muitos jovens no mercado de trabalho desconhecem, como lidar com impressoras matriciais, mexer em aparelho fax e datilografar em máquinas de escrever. Mas, para além de “brincar” com objetos hoje inusitados, aprendi como o poder da união e do afeto podem tornar o inimaginável em realidade, e isso vale tanto para projetos profissionais, quanto para os momentos de descontração. Lembro de cada um que, de estranhos, dividindo apenas um local de trabalho, se tornaram quase que membros da família e, de certa forma, me ajudaram a ser quem sou. Lembro da “tia” Alice, da Esther e do Flávio, da Marta, da Cléia e da Fabiana, da Dona Rita e da Alline. Depois, como estagiária de fato, fui muito cobrada e exigida, e às vezes nem entendia do porque daquilo tudo. Hoje, percebo a importância daquele comportamento que é uma marca da empresa e não haveria razão para que fosse poupada dele. Graças a isso, entendi melhor como se relaciona o ecossistema da comunicação e seus atores, e percebi a evolução do nível de exigência e sofisticação do nosso mercado. Vivi apenas uma parcela desses 30 anos, mas o que posso dizer é obrigada. Mais do que uma empresa e seu papel no mercado, a Mega Brasil é uma marca presente na minha personalidade, assim como no meu modo de encarar a vida. Maria Eduarda Sant’Ana Analista de Comunicação na Henkel 1984-1987 1987-1988 1995 1992 1994 1982 Eduardo Ribeiro e Marco Antonio Rossi se conhecem no Grece - Grupo de Estudos da Comunicação Empresarial e ficam amigos. Marco Rossi passa a frequentar a Comissão dos Assessores de Imprensa, no Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, que era coordenada por Edu Ribeiro Criada a Rossi & Ribeiro Assessoria de Comunicação, primeira experiência empresarial da dupla Marco e Edu. A M&A associa-se à Comtexto Comunicação e Pesquisa, relança o Congresso Brasileiro de Comunicação Empresarial, descontinuado anos antes, e participa de sua organização até 1997. Marco Rossi funda a M&A Editora. Eduardo Ribeiro entra para a sociedade no momento em que a M&A Editora lança o Jornal da Vila Mariana, que circulou semanalmente até janeiro de 1997. TEMPO Linha do

13 Mega Brasil 30 anos Com sete anos, já estava na lida distribuindo o Jornal da Vila Mariana Minha história com a Mega Brasil começa antes mesmo de eu me entender por gente. Nos primórdios, ainda como M&A Editora, eu ficava muito feliz em entregar o Jornal da Vila Mariana em todo o bairro. Com sete, oito anos na época, e acompanhado de meu pai, sensibilizava alguns moradores e sempre ganhava um copinho de água ou algum mimo ao entregar o jornal de porta em porta. Foram muitos dias vivendo naquele primeiro escritório, onde tudo começou, na Rua Humberto I, de onde meu pai e o Marco não saiam de jeito nenhum. Tempos depois veio a grande escola, que adiante se tornaria uma das minhas principais atividades profissionais: eventos. Foram dias e noites intermináveis ajudando na produção dos famosos congressos de comunicação, seja carregando equipamentos e cargas no “marcomóvel” (um carrinho de rolimã improvisado que era usado para ajudar na logística de carga e descarga), enrolando crachás ou qualquer outra função que me fosse atribuída. E eu fazia com gosto, para mim era uma alegria poder ajudar, me sentir útil e ainda ganhar um “troquinho” e algo de comer por isso. O que mais um menino entre seus 10 e 13 anos poderia querer? Mas esses eventos ainda me moldaram para ser o profissional que sou hoje pois, além da ajuda braçal, eu ainda tinha a oportunidade de estar presente nas palestras e conferências que me interessavam. Um aprendizado que não tem preço e que vou carregar pelo resto dos meus dias. Para um adolescente, e depois um universitário, poder absorver todo aquele conteúdo e conviver com grandes nomes da comunicação e do jornalismo brasileiro era tudo que eu precisava para me tornar um comunicador, como de fato hoje sou. Os dias passaram, fiz um pouco de tudo na vida pessoal e profissional, mas devo muito por aquele tempo entregando jornais, produzindo eventos e assistindo aos congressos. Parabéns pelos 30 anos. Vinicius Ribeiro Diretor de Novos Negócios da Jornalistas Editora Nota dos editores A bem da verdade é preciso dizer que não era trabalho escravo e muito menos exploração do trabalho infantil!!! Muitas vezes não tínhamos com quem deixar os filhos e eles iam juntos e aproveitavam para nos ajudarem. Caso da Maria Eduarda, que foi nossa mascote desde os primeiros dias de vida, no escritório da Mega. Paradigma da comunicação corporativa Minha história com a Mega Brasil está envolvida com o jornalismo empresarial, tema principal dos comunicadores nas décadas de 1970 e 1980. Teria muita coisa a contar. Lembrei-me, então, do tempo em que traduzia a Eneida, de Virgílio, e das palavras de Enéias (I, 203) encorajando seus companheiros ao dizer-lhes Forsan et haec olim meminisse juvabit – Talvez algum dia nos sentiremos bem ao recordar essas coisas. Que coisas? Cadernos Proal, Projornal, Informativo Proal, Panorama da Comunicação Empresarial (Aberje), Informativo Aberje, Encontros de Editores, Cursos de Jornalismo Empresarial, Encontros Nacionais de Editores, Prêmio Aberje para Revistas e Jornais de Empresa e outras iniciativas que culminaram com a criação de importantes associações dedicadas ao estudo da comunicação, de assessoria de imprensa e de relações públicas. Na década de 1990, inspirados pelo jornalismo empresarial, Marco Antonio Rossi e Eduardo Ribeiro iniciaram o empreendimento que se tornou mais tarde a Mega Brasil que, desde então, começou a revolucionar os destinos da comunicação em suas diferentes inter-relações sociais e mercadológicas de forma cada vez mais ampla.

14 Mega Brasil 30 anos A grande contribuição das associações com suas pesquisas e congressos permitiu que a comunicação fosse estudada em maior profundidade e, também, fosse reconhecido seu valor para as organizações, principalmente, no relacionamento com seus colaboradores e públicos de referência sem, contudo, conseguir resultados efetivos de entrosamento com o cenário mercadológico devido às suas limitações a normas acadêmicas, associativas, legais e de atendimentos a seus associados. Como empresa privada, a Mega Brasil, livre de regulamentos associativos e acadêmicos, iniciou suas atividades promovendo a comunicação empresarial e descortinou, em seguida, a necessidade de abordagem direta do jornalismo empresarial, da assessoria de imprensa, de relações públicas e da comunicação no setor público. Entendeu que toda a comunicação organizacional é de caráter corporativo. Criou o Jornal da Comunicação Corporativa consolidando seu estudo pela publicação do Anuário da Comunicação Corporativa, que se tornou referência para os comunicadores, tanto pela qualidade de seu conteúdo, quanto pela cobertura de temas expressivos e atuais de interesse dos profissionais do setor. A Mega Brasil universalizou, assim, a comunicação colocando-a na ordem do dia como tema permanente de estudos, debates e diálogo com seus praticantes. Valorizou e conseguiu a participação de profissionais e empresários, especialistas em diversas áreas, para exporem suas concepções sobre a comunicação e indicarem suas melhores práticas para conseguirem êxito em seus negócios. Seus congressos abertos a todos e não apenas a grupos associativos consagraram a Mega Brasil como paradigma da comunicação corporativa e de sua abordagem pelas organizações. Comemoramos, portanto, 30 anos de descobertas, criatividade e diversificação da comunicação adaptada aos interesses organizacionais e mercadológicos. Ressalte-se, ainda, que com a plataforma que construiu e o lançamento pioneiro da Rádio e TV Mega Brasil, o uso das mídias sociais, a empresa tornou-se grande produtora de excelentes e diversificados conteúdos colocados diariamente à disposição de todos os seus públicos. Diante das dificuldades enfrentadas pela institucionalização da comunicação corporativa e a criação de um posicionamento brasileiro sobre sua importância para as organizações, hoje nos sentimos bem ao relembrar a grande contribuição que a Mega Brasil vem oferecendo aos comunicadores nesses 30 anos de sua constituição. Merece nossos cumprimentos pela brilhante jornada de sucesso. Que prossiga firme e bem sucedida na consecução de seus nobres objetivos. Fábio França Doutor e Mestre em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP); Pesquisador e Escritor, tem formação em filosofia, psicologia e teologia, e especialização em Programação Neurolingüística, em sistema de radiodifusão e ensino a distância. 1997 Realização do Seminário Internet para a Comunicação Corporativa, realizado em parceria com a S2 Comunicação A Mega Brasil lança o Expresso RH e o Financial News, duas news letters com o objetivo de trazer informações relacionadas à Comunicação nos setores de Recursos Humanos e Financeiro, posteriormente descontinuadas 1998 A M&A lança seu próprio evento – Congresso Brasileiro de Jornalismo Empresarial, Assessoria de Imprensa e Relações Públicas – realizado na ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing. 1999 Nasce o Prêmio Personalidade da Comunicação, e o primeiro homenageado é José Hamilton Ribeiro, repórter do Globo Rural. O Congresso de Comunicação muda de espaço para o Senac Vila Nova. Primeira edição de Cursos Livres Mega Brasil – Informação em Tempo Real – Convidado: Alcides Ferreira

15 Mega Brasil 30 anos Essa tal de Internet... Nossa relação com a equipe da Mega Brasil começou em 1998, quando a internet ainda dava os seus primeiros passos no Brasil. Juntamente com Eduardo Ribeiro e Marco Antonio Rossi criamos o que talvez tenha sido o primeiro evento entre os profissionais de comunicação corporativa a tratar da rede mundial de computadores. Um evento modesto -- é verdade -- para as pretensões da época. Reunimos alguns clientes da nossa agência, que possuía muita experiência no setor de tecnologia e telecomunicações: o Antonio Tavares, CEO da Dialdata, o melhor provedor corporativo do País, e o Marcos Wettreich, fundador da Mantel Marketing. O computador foi emprestado junto à Microtec. O Rubens Meyer, hoje Prima Estúdio, fez a apresentação técnica. A maior dificuldade era fazer a internet entrar por linha discada... Ninguém imaginava, naquela época, que a internet daria o salto que deu e que o brasileiro se tornaria o povo com mais horas de navegação ao longo do dia. Quando olhamos para trás, sinto muito orgulho daquele seminário que montamos. Melhor ainda por ver amigos queridos, como os colegas da Mega Brasil fazerem tanto sucesso, mantendo a mesmo veia visionária ao longo dos últimos 30 anos. Longa vida à Mega Brasil!!! Zé Schiavoni CEO da Weber Shandwick e Líder do grupo IPG Dxtra no Brasil Tudo junto e misturado, na Vila Mariana – J&Cia e Mega Brasil Conheci Edu Ribeiro na redação da TV Guia, aventura da Editora Abril que durou exatos cinco meses, de agosto a dezembro de 1976. Ambos havíamos sido contratados meses antes como repórteres do guia de programação (ele cobria a TVS (atual SBT) e Record, e eu, Globo e Cultura), ajudando a produzir a revista desde o número 000. Seguimos amigos até hoje. Em 2005, de volta a São Paulo após 18 anos morando no Rio, Edu me convidou para assumir como editor executivo do J&Cia, posto que ainda ocupo. Na época, a redação ficava no térreo de um sobrado no bairro da Vila Mariana, com a Mega instalada no piso superior. Dividimos esse espaço até 2011. Mas mesmo antes, e até depois, acompanhei as atividades da Mega e muitas vezes até participei de diversas delas, como de coberturas dos congressos de comunicação, mediação de palestras, reportagens e revisão dos anuários, entre outras. Nem parece ela já estar fazendo 30 anos. A não ser por nós – Edu, Marco Rossi e eu – já estarmos com os cabelos brancos e pela expertise que a empresa acumulou nesse período, e que o mercado justamente reconhece. Acho que dei a ela nesse tempo uma modesta contribuição e recebi de volta um bocado de conhecimento. Parabéns, Mega Brasil! E obrigado. Wilson Baroncelli Editor Executivo da newsletter Jornalistas&Cia Nota dos editores Baron, como o chamamos, também fez parte da Comissão de Assessores de Imprensa do Sindicato e foi um de nossos primeiros parceiros de negócios, quando ajudou a organizar, no ano 2000 e no Rio de Janeiro, o seminário Encontro com Editores, que rendeu um livro com a íntegra dos debates, também por ele e equipe editados.

16 Mega Brasil 30 anos Foi muito além e hoje é referência no mercado São 30 anos de conexão de comunicação entre os jornalistas da comunicação corporativa. No começo, o objetivo era reunir num catálogo os jornalistas que trabalhavam do outro lado, no mundo corporativo, e as empresas que tinham grandes profissionais que haviam saído do corre-corre das redações. A A Mega Brasil foi fazendo a interligação desses jornalistas, tendo representatividade e credibilidade, organizando cursos, palestras e congressos. Eu mesma, quando sai da área corporativa, criei a minha empresa de clipping e tive a ajuda da Mega Brasil, empresa que cresceu e foi muito além, sendo hoje referência no mercado. Parabéns aos queridos amigos Eduardo Ribeiro, Paulo Lima (in memorian), Marco Rossi e toda a equipe!!! Walkíria Gorretta Jornalista, Assessora de Imprensa e Organizadora de Eventos Nota dos editores A Wal, como a gente a chama, nem tem muita lembrança disso, mas foi ela, de certo modo, a centelha de transformação da Mega, quando nos desafiou a voltar a fazer os eventos que fazíamos no Sindicato dos Jornalistas, no Encontro dos Assessores. Não fazia parte de nossos planos, mas aceitamos o desafio e nunca mais paramos. Premiado com o TOP e acolhido de forma muito especial Mega Brasil para mim é a rede social que já temos há 30 anos. Eu estou na comunicação corporativa há 16, e desde então essa organização para mim tem significado atualização, networking e muita, muita troca de conhecimento. Duas passagens marcantes para mim foram receber o TOP Mega Brasil - como 2º colocado nacional em 2016 e depois como 1º, no ano seguinte - e conhecer a “casa” dessa turma tão dedicada - antes da pandemia, quando escritórios eram uma necessidade - numa tarde pra lá de agradável pelas conversas e acolhimento. Ver todo o conhecimento produzido e o acervo lá reunido foi uma coisa impactante. Parabéns pela estrada e que ela seja muito longa! Wallace Faria Gerente de Comunicação Integrada e Responsabilidade Social na SAP 2000 O Congresso de Comunicação migra para o Centro de Convenções Rebouças, que passa a abrigar o evento por mais de duas décadas. A M&A funde-se à Puente Projetos de Comunicação, e adota a marca Mega Brasil Comunicação. Entram para a sociedade Cecília Queiroz e Paulo Vieira Lima. Anos depois, ambos deixam a sociedade, que segue sob a batuta da dupla original. Seminário Imprensa e Poder, evento organizado pela Mega Brasil para a revista Jornal dos Jornais Prêmio Claudio Abramo de Jornalismo, evento organizado pela Mega Brasil para a revista Jornal dos Jornais. Lançamento do livro Com a palavra, os editores, lançamento em parceria com a Franco, Celano & Baroncelli.

17 Mega Brasil 30 anos e os profissionais que ajudaram a criar essa linda história de 30 anos de dedicação à comunicação. ADM do Brasil Felicitamos a MegaBrasil Acreditamos que a comunicação corporativa tem um enorme poder transformador e, como tal, deve ser planejada de forma transparente e responsável. Uma pausa para agradecer Em 30 anos, muitas histórias podem ser contadas. Não digo apenas no mercado que estamos inseridos, mas de iniciativas globais que vimos surgir, o avanço de novos meios de comunicação, espaços que foram alcançados pelas minorias e conquistas de uma classe que preza pelo mais importante: a informação. Esses fatores impactam diretamente os inúmeros setores que tangem a comunicação. Esta, por sua vez, passou a ser baseada numa via de mão dupla, na qual o consumidor interage com as marcas e tem poder de influência. O acesso aos meios e à internet foi democratizado, surgindo cada vez mais canais que prezam pela verdade e pela responsabilidade do que é publicado. Tal avanço nos permitiu caminhar para uma conquista de liberdade de imprensa, extremamente importante e fundamental para a evolução de qualquer sociedade. Esse fato também levanta os questionamentos sobre a relevância de termos dados e informações transparentes e, principalmente, sermos livres para expressar nossas ideias e posicionamentos, sempre de forma hábil e por meio de conteúdos de qualidade. Essa passagem de tempo também trouxe novas maneiras de construir narrativas, em formatos inéditos, que só o digital proporciona. Em todos esses anos a Mega Brasil sempre se manteve alinhada a esse movimento, sendo uma “voz” muito importante do nosso mercado. A XCOM é grata pela parceria e pelo trabalho da Mega Brasil. Esperamos ainda vibrar com muitas vitórias desse tão querido e dedicado grupo. Parabéns!! Viviana Toletti Sócia e Diretora Executiva da XCOM

18 Mega Brasil 30 anos A Rádio foi a porta de entrada Minha relação com a Mega Brasil começou há pouco mais de três anos, mas o suficiente para estreitar o laço com essa empresa de comunicação formada por gente da melhor qualidade! A primeira lembrança que me vem à mente é da primeira entrevista, como gerente de Comunicação Interna e Diversidade e Inclusão. Marco e seu time me deixaram extremamente à vontade e eu pude contar um pouco sobre o trabalho que vinha fazendo. Depois vieram muitas outras: atravessamos a pandemia, descobrimos juntas e juntos o tal “novo normal”. Daí pra frente, além de uma relação profissional, ganhei grandes amigos pelos quais tenho grande carinho. 30 anos de existência é uma vida inteira! E como é bom e honroso fazer parte dessa história tão linda e consistente! Que venham mais 30, 40, 50, 60 anos de Mega Brasil! Vivian Machado Head de Comunicação e Cultura Organizacional do Dia Brasil Desde os primeiros passos Estava no meu primeiro ano das graduações em Jornalismo e Publicidade & Propaganda quando conheci a Mega Brasil. Frequentei assiduamente o evento de comunicação corporativa de 2001 até pelo menos 2011. Durante 2007 e 2008, tive uma coluna sobre moda corporativa na Rádio Mega Brasil. Em 2011 fui convidado para assinar um desfile sobre moda corporativa no Congresso Mega Brasil, em parceria com Wal-Mart e O Boticário. Proponho até hoje alguns cases que aprendi ali para nossos clientes da Drummond Comunicação, minha agência de marketing, branding e comunicação corporativa fundada em 2007. Um dos meus grandes desafios como profissional da comunicação e do marketing é propor consciência e projetos sociais para marcas. Falar sobre racismo, diversidade, capacitismo, sobre mais oportunidades e equidades para mulheres, para a comunidade LGBTQIAP+ e para os povos originários. Muitas ainda não estão dispostas. Uma empresa brasileira que conheço cancelou em 2022 a campanha proposta para o mês do orgulho LGBTQIAP+. Que pautas como estas possam ser mais discutidas. Obrigado por nossas trajetórias terem se cruzado e parabéns por todas as conquistas. Que venham muitas décadas compartilhando técnicas e tendências. E abrindo cada vez mais o debate para temas como diversidade e inclusão. Victor Drummond Jornalista, Publicitário, Marketeiro, Diretor da Drummond Comunicação e Sócio do Studio Von der Liebl, em Londres. 2001 Em seu 4º Congresso Brasileiro de Jornalismo Empresarial, Assessoria de Imprensa e Relações Pulicas, a Mega Brasil faz a sua primeira videoconferência internacional, ligando o evento à sede do McDonald’s, à época localizada na cidade de Oak Brook, no estado de Illinois, nos Estados Unidos. No encerramento do Congresso da Mega Brasil acontece a Noite Nobre da Comunicação, um jantar com música ao vivo, com o maestro Hilton Valente ao piano, servido no Buffett Serra No Congresso da Mega surgem as primeiras conversas sobre a criação da Abracom – Associação Brasileira das Agências de Comunicação. Na Mega Brasil acontecem as primeiras reuniões com esse objetivo. A Mega Brasil lança o Congresso Brasileiro de Comunicação no Serviço Público, evento que seria realizado por 11 edições, até 2011. 2002 Seminário Gestão Pública e Cidadania – Os Desafios do Século XXI, evento organizado pela Mega Brasil para a Fundação Mario Covas Segunda edição de Cursos Livres Mega Brasil – Relações com a Imprensa – Uma abordagem estratégica de relacionamento e resultados – Convidado: Flávio Schmidt

19 Mega Brasil 30 anos Nota dos editores É boa a lembrança do desfile de moda que realizamos no nosso congresso de 2011 e que partiu de uma demanda observada na Alcoa. Foi um desafio enorme, primeiro pela introdução do tema Moda Corporativa, que naquela altura não existia em nosso vocabulário; segundo, pela desistência da participação de um parceiro que, na oportunidade, nos parecia fundamental para a efetivação do projeto. Convidamos uma universidade do setor a participar com os seus alunos, de modo a aproximá-los daquela demanda corporativa. Fomos surpreendidos pela desistência provocada pela adesão do Wal-Mart, que tinha uma Diretoria de Moda, ao projeto. A justificativa: “a empresa não tem tradição em moda”. A atitude nos encheu de brios e um verdadeiro mutirão, coordenado pelo Victor Drummond, fez do projeto uma realidade com gosto de vitória. Jornalismo Internacional made in Brazil A minha história com a Mega Brasil começou ainda nos anos 1990 quando assumi a Direção da Associação dos Correspondentes Estrangeiros (ACE) de São Paulo, uma função que exerci por mais de uma década. Logo no primeiro encontro com o Edu Ribeiro e o Marco Rossi, tivemos uma afinidade enorme que se concretizou em vários projetos conjuntos, entre eles os Encontros de Correspondentes, que organizamos por alguns anos na sede da antiga Bovespa, no Centro da cidade, e em algumas outras capitais pelo Brasil. Os encontros, que reuniam correspondentes, jornalistas brasileiros, estudantes e assessores de imprensa, analisavam como o Brasil era visto no mundo, em um tempo em que as redes sociais eram necessariamente presenciais. Os eventos ajudaram a explicar o nosso trabalho, a estreitar relações com o Governo Federal, que não eram fluidas na época, e a fortalecer o nosso grupo. Desse tempo ficou a amizade que mantenho com eles e suas famílias, e um carinho muito grande. Veronica Goyzueta Jornalista e Coordenadora do Rainforest Journalism Fund, do Pulitzer Center on Crisis Reporting, para a Amazônia Nosso Ponto de Encontro Em 1999, a Mega Brasil reuniu jornalistas e assessores para uma DR (#quemnunca?). Os jornalistas, convidados, ficavam na mesa voltada para a plateia, formada por nós, os assessores. Um dos jornalistas falou que nossa atividade ia acabar, reclamou à beça de como fazíamos o antigo follow up etc.. Ao final do evento, passada, fui reclamar com Marco Rossi e Eduardo Ribeiro, que nunca tinham me visto mais magra na vida (sim, eu era magra!). Disse-lhes que pagar um evento para ser espinafrada foi um duro golpe – que a discussão entre assessoria e imprensa deveria ter outro tom. Eles devem ter-se esquecido da minha queixa. Porque muita água rolou por debaixo da ponte nos vinte anos seguintes: cobri congressos como repórter; depois, promovida a subeditora da cobertura capitaneada pelo querido Wilson Baroncelli. Daí, passei a coordenar a cobertura sozinha. Os nomes dos que formavam o #dreamteam foram sendo trocados ao longo dos anos, mas não a vibe de trabalho, com responsabilidade e diversão. Apresentei Marco Rossi aos “ícones” Martha Gabriel, Graça Tagutti, Gil Giardelli e o resultado deu muito certo no Congresso. Até eu ganhei meu próprio workshop em uma das edições! Foi muito gostoso! E ser comentarista das premiações da casa, então? Uma delícia! O mais recente e último trabalho que fiz com eles foi o Ponto de Encontro, programa da Rádio Mega Brasil Online. Entrevistar mulheres empoderadas da área foi uma vitória – ouvi-las depois dizer que a entrevista mudou a vida de algumas, que eu conseguia arrancar coisas delas que jamais haviam contado para outras

20 Mega Brasil 30 anos pessoas, enfim, que a entrevista tinha sido muito rápida, eram o maior paycheck. Foram os mais deliciosos seis anos de programa e os derradeiros. Hoje, professora de inglês, já não pertenço mais a esse universo. Mas amei fazer parte dele em grande parte como colaboradora da Mega Brasil! Parabéns e longa vida e próspera, Marco Rossi, Edu Ribeiro e toda equipe! Amo vocês! Vany Laubé Jornalista e Professora de Inglês Casa de ferreiro do jornalismo setorial Jornalistas especializados passam a maior parte do tempo pesquisando as publicações setoriais e interagindo com as comunidades profissionais. Junto a informação precisa e aprofundada, o jornalismo setorial tem a responsabilidade de antecipar tendências e apoiar a tomada de decisão por quem faz acontecer. Para atender esse leitor, nós “respiramos” os temas de nossas editorias ou áreas de atuação. As publicações da Mega Brasil têm sido a referência na hora de olhar para nós mesmos, com um nível de qualidade moldado pelo público mais crítico que uma editora poderia ter. Os 30 anos da Mega Brasil são mais do que uma data comemorativa. Em um período em que dezenas de títulos surgiram e desapareceram, e que os formatos de mídia se multiplicaram, a continuidade do trabalho de editores e colaboradores permite que as discussões se aprofundem e se desenvolvam. Reunir os grandes profissionais em Economia, Política, Cultura e outras editorias para conversar sobre Comunicação tem sido um benchmark do que queremos fazer por nossos próprios leitores. Vanderlei Campos Jornalista, Colaborador do Anuário da Comunicação Corporativa Não é Sinatra, mas ele também é “a voz” A minha trajetória com a Mega Brasil se iniciou em 1999, quando fui convidado a produzir um vídeo institucional sobre o Prêmio Cláudio Abramo de Jornalismo, da extinta revista Jornal dos Jornais. O trabalho ficou marcado em minha memória, por duas razões: primeiro, porque contamos um pouco da história de Cláudio Abramo, tão cara ao jornalismo brasileiro; segundo, porque iniciava ali uma parceria que se estende aos dias atuais. Criamos uma amizade que, posso ousar, tornou-se pessoal e de elevada estima. Produzimos juntos muitos vídeos de 2003 A Mega Brasil organiza o 1º Encontro com Correspondentes Estrangeiros, iniciativa que se repetiria por outros três anos. A Mega Brasil faz a entrega do Prêmio Personalidade da Comunicação no Theatro Municipal de São Paulo, com a apresentação do Ballet da Cidade de São Paulo Realização do Seminário Internacional de Jornalismo, realizado em parceria com o Comuniquese e a Consultoria Inovation Lançamento do livro A Comunicação no Serviço Público – A Comunicação nos três Poderes, organizado pelo jornalista Cid Barboza, reunindo o conteúdo do 2º Congresso Brasileiro de Comunicação no Serviço Público, da Mega Brasil

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