Jornal da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | Especial O ANO DA PANDEMIA

OANODAPANDEMIA 29 A XP Investimentos foi a primeira empresa a admitir, publica- mente, ter um caso confirmado de Covid-19 dentro de suas fileiras. Muito provavelmente tenha sido este o primeiro caso, digamos, corporativo, de Covid19 no Brasil. O fato aconte- ceu com um de seus executivos, após uma viagem ao Exterior, e a informação sobre o resultado positivo foi compartilhado com a empresa em um domingo à noite. As decisões sobre os protoco- los a serem adotados exigiram agilidade e no próprio domingo à noite todos os colaboradores foram avisados e orientados a não seguirem para a empresa na segunda feira. Uma semana depois do primeiro caso, 97% da empresa estava em home office. Transparência, colaboração e comprometimento, foi assim que Matheus Lombardi , Sócio e Head de Reputação da XP In- vestimentos, resumiu as ações da empresa ao longo da maior crise sanitária da década. “Desde o primeiro momento, a prio- ridade foi a segurança das pessoas e, por conta disso, optamos por tornar público aquela ocorrência”, conta o executivo. Naquele momento, a publicidade em torno do caso de Co- vid foi uma decisão corajosa e consciente dos riscos que envol- viam. Mesmo assim, a XP buscou fazer isso com precisão, na hora certa e a opção foi pela total transpa- rência, explicando em detalhes o que es- tava acontecendo, evitando que informa- ções equivocadas ou erradas ganhassem musculatura. Curiosamente, o modelo de gestão adotado pela companhia, até então inédito no País, acabou por atrair a atenção de outras empresas quer bus- cavam informações sobre os resultados obtidos. “Desde o primeiro momento, fi - zemos um benchmark para ajudar outras empresas a tomarem ações efetivas para evitar contaminação”, comenta Lombardi. “O fato é que a pandemia mudou a forma de viver em 2020, mostrando quão im- portante é a colaboração de empresas e pessoas. A incerteza dominou e decisões passaram a serem tomadas de hora em hora”, completou o executivo. Diante da dura realidade que se desenhava, a conclusão foi a de que a união das empresas poderia fazer a diferença na vida de milhares de pessoas ao redor do Brasil. Diante disso, a concorrência foi deixada de lado e a empatia com o próximo mostrou a força de diferentes marcas no enfrentamento à pan- demia e assistência às pessoas que iam sendo afetadas por ela. O movimento Juntos transformamos, iniciativa da XP com em- presas parceiras, doou R$ 30 milhões para a compra de cestas básicas. A parte de logística e distribuição das cestas ficou sob a responsabilidade de ONGs (Organizações Não Governamen- tais) previamente cadastradas, e a iniciativa beneficiou 500 mil famílias em todo Brasil. Recentemente, a empresa também se engajou no esforço de socorro à população de Manaus com a compra de respiradores e na construção de sete usinas de oxigênio. Para Matheus Lombardi, é curioso notar que foi necessária uma pandemia para questionar valores, colocar em xeque a capacidade de assistência e colaboração, comunicação, empa- tia, forças, sentimentos. Segundo ele, foi a pandemia a responsável por mudar a forma que enxergamos a vida. O dia-dia. A pandemia trouxe uma reflexão sobre quem somos, o que construímos ao lon- go da história e como tudo isso pode ir embora num piscar de olhos. Mas, a mo- bilização de empresas e laboratórios, no Brasil e no mundo, trouxeram esperança para a população mundial. Nunca uma vacina foi pesquisada e produzida em tão pouco tempo. “Será necessário tem- po para que possamos voltar aos velhos tempos. Eu sempre fui otimista, sempre achei que sairíamos dessa. O ser humano, quando desafiado, é capaz de coisas incrí - veis”, finaliza o executivo. O Caso número 1 e o afloramento da cidadania corporativa XP INVESTIMENTOS Matheus Lombardi, Sócio e Head de Reputação da XP Investimentos

RkJQdWJsaXNoZXIy NDU0Njk=