Anuario ABLA - 2015

8 PALAVRA DO PRESIDENTE Realidade em números Esta edição do Anuário ABLA marca o início de uma nova série histórica sobre os dados e informações do setor de locação de veículos no Brasil. Pela primeira vez os números e estatísticas que você vai conhecer nas próximas páginas são resultado da consolidação e, mais ainda, do cruzamento de uma série de novas informações às quais o setor passou a ter acesso inédito e detalhado. Por meio do aperfeiçoamento das tecnologias disponibilizadas para o acesso mais fácil, mais rápido e mais preciso às informações, somadas ao próprio interesse de órgãos públicos e privados em serem cada vez mais transparentes, a ABLA conseguiu cruzar dados e números obtidos junto às montadoras, diretorias regionais e sindicatos de locadoras (Sindlocs) com os dados e números das Secretarias de Fazenda, da Confederação Nacional do Transporte, das Juntas Comerciais, da Fenabrave, da Anfavea e também do Denatran. O resultado deste amplo e ainda mais complexo trabalho de apuração e compilação permitiu o ajuste do tamanho da frota, o cruzamento do total de licenciamentos com os números fornecidos pelas montadoras, o faturamento total do setor, o market share das montadoras e, ainda, o número de locadoras ativas e contribuintes, a partir do CNPJ das empresas que trabalham com a locação de veículos. Diante dessas novidades e aperfeiçoamentos, não seria possível comparar os resultados do ano de 2014 aos obtidos nos anos anteriores. É possível dizer que, hipoteticamente, se fôssemos utilizar somente as mesmas fontes, cruzamentos e consolidações adotados até o ano passado, nós chegaríamos a 3,15% de crescimento de faturamento do setor em 2014. Porém, e isso é importante enfatizar, trata-se aqui de iniciar uma nova série histórica, que já começa com o pé direito. Em 2014 nosso setor comprou 12,45% dos veículos e comerciais leves emplacados, produzidos e fornecidos pelas montadoras. Juntas, as mais de 5.600 locadoras contribuintes chegaram a uma frota superior a 770 mil unidades. E o faturamento anual da atividade atingiu significativos R$ 14,7 bilhões no ano passado. São números grandiosos, que aumentam a nossa responsabilidade. Daqui para frente precisaremos nos esforçar ainda mais, principalmente porque a economia produtiva brasileira novamente não está tendo um ano fácil em 2015. Ao contrário, já temos desafios em relação às taxas de juros, à queda no volume de obras de infraestrutura e aos tímidos resultados dos programas de aceleração do crescimento, que não aconteceram ou que não terminarão na dimensão prometida pelo governo federal. Além disso, em 2015 terminou a redução do IPI para a compra de veículos, existem dificuldades para as montadoras estabelecerem preços competitivos e até mesmo a alta dos custos com energia e combustíveis já impacta diretamente nos ativos das empresas do nosso setor. Os impactos da alta carga tributária, somados ao custo do capital que onera a produção de veículos, assim FROM THE PRESIDENT

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