Jornal da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | Especial

DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 15 Colaboradora Juliana Brun, da Gerdau Cosigua, no Rio de Janeiro, representando nossos mais de 30 mil colaboradores em 10 países. Fábrica de Pregos Pontas de Paris, da Gerdau, em 1901. raízes A raiz deumadasmaiores produtoras de açodomundoestá no sonho deuma família empreendedora. Em1901, a famíliaGerdauplantouuma fábricadepregos emPortoAlegre (RS). Enquanto a empresa crescia, ela foi seentrelaçandocoma vidadas pessoas. Coma sua vida. Passandopela casa onde vocêmora, pelocarroque vocêdirige, pelas pontes por onde vocêpassa, pelo lugar onde você trabalha. Tornando visível tudo aquiloque realmente importapara você. Nãoé só sobre aço queestamos falando: é sobre acolher,mover, aproximar, realizar. Aos 120anos, aGerdauéuma árvorequenãoparadedar frutos. Alémdemaior empresabrasileiraprodutorade aço, é tambémamaior recicladoradaAméricaLatina: 73%da suaprodução vemdaí. Mas ela quer aproveitar essadata não apenas para celebrar o seu legado, e simpara reafirmar o seu compromissocomo futuro. AGerdauestá regandohojemesmoo amanhã dequestões urgentes comoeducação, habitação, sustentabilidadeeempreendedorismo. Porque tão importantequantooque colhemos sãoas sementes que deixamos para o futuro. / gerdau / gerdauSA Infraestrutura, agronegócio e assassinato Com o País semeando infraestrutura nacional – depois de Brasília, obras portentosas como Itaipu, ponte Rio-Niterói e estradas foram marcas do governo militar – e sua vocação de potência do agronegócio, Enio circulou o Brasil para fotografar caminhões em diferentes atividades, acompanhou a gravação de vídeo na Belém-Brasília veiculado na Eurovision europeia e usou criatividade para suprir recursos escassos. Para projetos de exposição no interior, a empresa fornecia produtos para revendedores, mas não verba para estandes – que foram “pa- dronizados” com mesa de alumínio, guarda-sol nas cores da marca e cadeiras de praia. Para o piso, valiam palha de arroz e até brita fornecida pela concorrente Mercedes-Benz – em con- dições mais rudes, concorrentes tornavam-se aliados. A recepção do rei da Suécia e do corpo de ballet sueco fo- ram pontos altos da passagem pela Scania. Mas o destaque foi o encontro com Pelé, em almoço no clube Vasco da Gama, em Santos (SP), a quem convidou para almoçar um dia na fábrica. Como o lema da Scania era o rei da estrada, o evento rendeu foto e título de release “O rei da estrada e o rei Pelé”. Depois de cinco anos, Enio mudou-se para a área de publicidade da Volkswagen. Mas, comexperiência emassessoria de imprensa, foi transferido novamente para a área de imprensa e viu seu salário triplicar em uma semana. A vida na alemã durou pouco. Seu ex-chefe na Scania assumiu projeto novo do grupo Ultra e o levou para lá. A empresa estava implantando a fábrica de fertilizantes Ul- trafértil, em conjunto com o BNDES e a Phillips Petroleum (EUA), somando sete fábricas em Cubatão (SP) e 14 centros de distribuição em três estados. Além da primeira viagem para fora do País – para os Estados Unidos –, a experiên- cia rendeu programa na rádio Tupi, o Informatívo Agrícola, viagens para entrevistar agricultores, técnicos e entidades, e supervisão do Ultra Notícias, sucessor do Repórter Esso na TV Tupi. Mas a pressão não era pouca. Além da falta de estrutura e equipe, a inauguração das fábricas contou com a presença do presidente Ernesto Geisel, do general Emilio Garrastazu Médici e de todos os ministros do governo. Uma cobertura de 1000 m2 de vão livre foi preparada com palco para 30 pessoas, mas subiram 300 e o responsável pela segurança do exército foi obrigado a acionar soldados para escorar a estrutura. Cada fábrica ganhou umgravador com caixa de sompara reproduzir o que era explicado no monitor, uma novidade na época. No descerramento da pedra fundamental, o fotógrafo Re- ginaldo Manente avançou na área de segurança e foi espan- cado pelos militares. “Corri para acudir e apanhei também, na frente da minha mulher grávida, meus sogros”, lembra Enio. As

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