Jornal da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | Especial

DIA DA COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 34 panhia mais diversa e inclusiva, na pandemia, a doação de milhares de refeições para os trabalhadores essenciais e toneladas de alimentos para organizações que cuidam da população mais vulnerável, foi um exemplo fortíssimo. Internamente, a comunicação empresarial também desempenha um papel impor- tante no engajamento dos funcionários e, nesses últimos meses, foi uma peça-cha- ve para evidenciar ações como o McProtegidos, reforçando nosso compromisso com a segurança e saúde de todos, e destacar programas que cuidam da saúde mental do nosso time, entre outras especialidades, com nossa ferramenta McAmigo. Outra ação indispensável foi aproximar as lideranças aos nossos colaboradores e esti- mular o diálogo com o programa McConexões. O que define os novos rumos da comunicação empresarial é justamente essa aproxi- mação que criamos com nossos públicos mesmo estando distantes. Não podemos nunca esquecer que sempre tratamos de relações entre pessoas. Essa premissa deve guiar nossas ações daqui pra frente e continuaremos sempre atentos não só às necessida- des dos nossos clientes e de nossa força de trabalho, mas seus valores e emoções. A comunicação corporativa vem, como passar dos anos, se transformando em algo cada vez mais dinâ- mico, rápido e instantâneo. Nas últimas décadas, pu- demos observar este fenômeno transformar-se ainda mais com os formatos digitais como e-mails , mensagens de texto, áudio e chamadas de vídeo, que foram alavan- cados com o avanço da tecnologia e de soluções móveis na palma da mão, como os smartphones . A pandemia da Covid-19 acelerou uma dinâmica que já estava amadurecendo, de as marcas se relacionarem de forma mais humanizada e próxima dos seus públicos, seja no atendimento presencial ou por meio de canais digitais. Nos últimos meses, em que tivemos que zelar pela segurança e saúde de todos do convívio social e corporativo, a comunicação foi desafiada e precisou comprovar-se bem estabelecida, principalmente para suprir a ausência e o dis- tanciamento – e aqui não falo apenas dos consumidores, mas também do público interno e todos os stakeholders . Com a mudança provocada pela pandemia, a nossa sociedade caminha para uma transformação de um conhecido, porem desafiador formato de forças de influências chamado VUCA (Volatility, Uncertainty, Complexity and Ambiguity, em português Vo- latilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade, conceito criado ainda no final dos anos 1980), para o novo mundo BANI (Brittle, Anxious, Nonlinear, Incomprehen- sible, em português Frágil, Ansioso, Não Linear e Incompreensível, conceito criado por Jamais Cascio ainda em 2018). Com isso, os públicos em geral, sejam consumi- dores, colaboradores ou stakeholders , esperam das marcas uma comunicação ainda mais próxima, assertiva e profunda para suprir o distanciamento e não quebrar o elo de confiança e segurança despertado pelas empresas durante a pandemia. Elevou-se também a régua de critérios do público final, que passou a se identi- ficar e consumir (ou não) produtos e serviços de marcas e empresas conforme seu comportamento corporativo em relação à própria sociedade durante a pandemia. Por isso, além de uma relação humanizada, compreender as necessidades de seu pú- blico e fortalecer uma linha de contato e comunicação com cada um deles, deverá ser tarefa primordial e de muito empenho por parte das empresas e marcas que queiram ser admiradas em um mundo pós-pandemia. Mario Laffitte Vice-presidente de Relações Institucionais da Samsung para América Latina

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