Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2021

Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2021 137 descrever um futuro que se delineia e, muito em bre- ve, será o básico, o fundamental para lidarmos com a comunicação. Como hoje no marketing, na publicida- de e até no jornalismo. Existe, nas redações, grande capacidade de análise de dados, lidando não mais com a informação subjetiva. Desde 2020, o Consór- cio de Veículos de Imprensa, trabalha nessa linha. Há quem acredite que, daqui a algum tempo, seja um grande case de inteligência artificial. Produtos que se oferecem - A maior parte das empresas que oferece o serviço de mensuração da exposição de uma marca avalia não apenas a quan- tidade, mas a qualidade dessa exposição. As grandes agências oferecem, de fato, esse serviço aos clien- tes, seja ele contratado ou elaborado internamente. A InPress Porter Novelli tem um diretor de Contas de Mídias Digitais, Eduardo Marques, jornalista por for- mação e especializado em business intelligence por opção. Agências de comunicação, como Máquina e FSB, oferecem serviços semelhantes e seus indica- dores de exposição na mídia com base em tecno- logia. Muitos reivindicam métricas próprias – tanto fornecedores, como agências e clientes. Mesmo os players reconhecem que o mercado é confuso. Uma empresa de tecnologia pode ser pla- taforma de big data que se conecta com uma infini- dade de fontes, e ser também um centro de dados. Cláudio Bruno, diretor de Inovação e Evangelismo de Dados da Cortex Intelligence, trabalha basicamente com inteligência de dados e tem, entre os clientes, empresas de inteligência de mercado. Por sua vez, contrata fornecedores de mídia, como Boxnet e Sti- lingue. Mas também atende para consultoria em co- municação. “O mercado é um ecossistema”, define Marcelo Molnar, sócio-diretor da Boxnet Serviços de Informa- ção. “É muito difícil uma única empresa fomentar todo o conhecimento de uma tecnologia. Em deter- minados momentos, somos parceiros, fornecedores, concorrentes. São relações multifacetadas. O mer- cado é relativamente pequeno, acho que todos nos conhecemos.” Fábio Rios, CMO da Knewin PRTech, vai além: “Nossa contribuição não é só automatizar as rotinas, mas automatizar também a parte operacional. Fazer com que as áreas de comunicação e as agências de RP tenham análises mais mastigadas para gerar es- tratégia”. Para tanto, estruturou seu portfólio em qua- tro etapas. A primeira delas é o Monitoramento – le- vantamento dos dados do setor, busca para identificar as menções, as iniciativas proprietárias das marcas, e a mídia paga. Na segunda etapa, de Análise , procura habilitar a tomada de decisão nas empresas que aten- de, a partir da menção de uma marca na mídia, seja ela positiva ou não, se ela tem capacidade para gerar repercussão nas redes sociais, e de que qualidade. Na terceira etapa, o Planejamento é gerado depois de monitorar e analisar, extraindo conhecimento: quais veículos demonstram maior engajamento, quais men- sagens na pesquisa em mídias sociais são relevantes. A quarta etapa é a do Engajamento , ou as ações que a marca vai levar adiante para se conectar com os pú- blicos de relacionamento. Seja para gerar uma cam- panha, abordagem na prestação de serviço, ou ação mais institucional, Knewin pode apoiar o cliente. “Todo Marcelo Molnar, Boxnet Fábio Rios, Knewin PRTech

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