Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2021

ESPECIAL MÉTRICAS Anuário da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | 2021 138 esse entendimento habilita as marcas a planejar suas estratégias”, conclui Rios. A empresa atende todo o ecossistema de RP e comunicação corporativa. Acredita que, entre seus mil clientes, estão 100% das clipadoras no Brasil. Presta serviços de comunicação social, como gestão de crise, mas não tem esse foco. “Competiríamos com as agências, e não é nossa intenção estratégi- ca, não é nosso papel. Podemos disponibilizar tec- nologia para as agências, porque temos ferramentas para trabalhar todas as mídias sociais, por exemplo. Uma agência pode nos contratar, mas geralmente é a marca que nos contrata para responder a esses chamados”, afirma Rios. Na Info4 Tecnologia, o fundador e diretor comer- cial Alexandre Macedo oferece desde o monitora- mento das informações disponíveis, até a elaboração dos dados obtidos para gerar insights para os clien- tes. Sua base de dados cobre hoje mais de 2 milhões de fontes, na mídia global, na informação pública de cunho econômico e político, e nas informações dos concorrentes. A análise pode ser feita a partir dos indicadores padrão do mercado – como espaço ocupado e tempo de exposição – ou no que o clien- te definir. De cada notícia, extraem-se informações importantes sobre porta-vozes e pessoas-chaves do cliente e do concorrente, para uma comparação. Mas Info4 faz também o clipping básico. Quando o cliente quer relatórios, desenha modelos dos cri- térios qualitativos que se pretende extrair – são in- dicadores personalizados para cada empresa. Seus dashboards podem ser entregues nas principais plataformas de business intelligence , como Tableau, Power BI, Qlik Sense e Google Data Studio. Não bas- ta, porém, entregar as informações, é preciso anali- sá-las. Com a necessidade de determinado serviço, a empresa envolve pessoas na análise. E, na equipe, todos têm curso superior, para entender que infor- mação não é somente notícia: qualquer dado de co- nhecimento público é informação, e influi na análise. Na área de RP, há pesos diferentes de acordo com a fonte segmentada, e devem ser o mais assertivos possível. Na Boxnet, o carro-chefe é monitorar e entre- gar a informação qualificada de forma condensada. Molnar define sua atuação: “Passar o que realmente importa naquela informação, da ótica do cliente. O que está ou não alinhado com a ótica da empresa. Pesquisa, análise, cruzamento de informações, insi- ghts , identificação de tendência – um campo muito vasto, com esse grande volume de informações. É complicado. Há uma diversidade ideológica muito grande nos veículos. Às vezes, a mesma foto vem acompanhada de um olhar otimista ou pessimis- ta. O conteúdo é o mesmo, mas cada veículo faz a sua interpretação. Hoje, informação pura representa apenas 20% de tudo o que aparece. O resto são su- posições, desdobramentos, pode-se entender como análise e opinião”. Na Cortex, duas métricas são consideradas. Uma é a exposição, que quantifica a intensidade, a frequ- ência nas mídias, o alcance das notícias, as impres- sões que a exposição gera no momento. Outra é a qualidade da exposição, que avalia se a marca é pro- tagonista, qual a chance de o leitor ser impactado, se houve receptividade, se o veículo é relevante para aquela marca. A partir desses dados, conjugados às estratégias de negócios dos clientes, a empresa mo- dela um Indicador de Imagem e Reputação próprio para cada cliente. Não há um indicador único, mas segue o estilo de negócios da empresa. Há empre- sas concorrentes com estratégias de comunicação Alexandre Macedo, Info4

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