Jornal da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | Especial O ANO DA PANDEMIA

OANODAPANDEMIA 12 ter os funcionários conectados e cientes dos cuidados com a higiene, foi um grande marco. Naturalmente, as pessoas que atuavam nas fábricas ficariam mais vulneráveis, e por isso foi preciso inovar”, pondera. Entre as medidas, a companhia manteve uma equipe de médicos dedicada ao atendimento aos funcionários durante a crise. Neste cenário pandêmico da Covid-19, em 2020, a Comu- nicação foi o elo mais forte das companhias com seus diver- sos públicos de interesse. Foi ela a responsável por informar, educar e orientar a todos internamente e externamente. Para Helena Alonso, é curioso notar que apesar da importân- cia sempre atribuída à Comunicação, ela nunca foi colocada diante de um episódio tão crítico e importante nas relações humanas como no ano que passou. Acima de tudo, mais que uma ferramenta importante, a Comunicação demonstrou seu valor estratégico para a continuação dos negócios e a preser- vação da vida. “Temos uma perspectiva muito mais ampla, de ação e reação, atuando dentro das necessidades internas ou externas da empresa”, comenta a executiva. Além da atuação interna, o setor teve papel relevante nas relações público-privada, intensificando canais com governos, trocando informações e conhecimento e somando esforços no combate à pandemia nas áreas onde atua. Uma das frentes priorizadas pela Dow é a da Responsa- bilidade Social Corporativa, coordenada pela Fundação Dow, responsável por desenvolver ações dentro e fora da empre- sa. No esforço nacional de combate à Covid-19, que engajou muitas empresas, a companhia teve, também, um papel de destaque. Reformulou a linha de produção de sua unidade no município de Hortolândia (SP), para a produção de álcool em gel e doação ao sistema público de saúde. O insumo foi entre- gue a empresas de logística para que fosse encaminhado aos estados nos quais a empresa está presente. “Foi algo muito conectado com a nossa essência de ajudar a comunidade”, esclarece. A Dow também doou vales alimentação para os recicladores que, segundo a executiva, têm uma relação pró- xima com o ciclo dos produtos fabricados pela empresa. “Os catadores e cooperativas de reciclagem são fundamentais em nossa cadeia de produção e eles estavam mais expostos aos efeitos recessivos da pandemia. Também doamos colchões para alguns hospitais através de nossos parceiros, para que esses materiais chegassem aos mais vulneráveis”, enfatiza. A companhia doou, também, cestas básicas para 1.800 famílias e mobilizou seus funcionários para ajudar mais pessoas e co- munidades. Se existe algo de positivo na pandemia, para Helena Alonso é que ela nos tornou mais resilientes e sensíveis. “Poder con- tribuir nesse cenário, trazendo um pouco de conforto e aju- dar as pessoas com informação, foi a força que nos moveu ao longo deste ano. As relações humanas saem fortalecidas disso tudo e, pensando num médio e longo prazo, esse aprendizado ficará: a compaixão com o outros, a preocupação com o que consumimos, as relações com as pessoas que gostamos. Acho que mais adiante vamos sentir esse impacto positivo”, finaliza a Gerente de Comunicação Executiva e Crise da Dow. Helena Alonso, Gerente de Comunicação Executiva e Crise da Dow Poder contribuir nesse cenário, trazendo um pouco de conforto e ajudar as pessoas com informação, foi a força que nos moveu ao longo deste ano.

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