Jornal da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | Especial O ANO DA PANDEMIA

OANODAPANDEMIA 17 N o ano de 2020, as empresas tiveram que adaptar não só seus negócios, mas toda sua estrutura logística, co- mercial, interna e externa por conta do novo corona- vírus. Adaptações que vão de um acesso remoto em casa, a formas mais eficientes de comunicação e relações públicas, bem como a manutenção de suas produções e gestão. Enten- der a crise e fazer a gestão de mais de 110 mil funcionários ao redor do mundo poderia ser uma tarefa difícil, mas não para a Intel que, na mesma velocidade dos processadores que fabri- ca, buscou soluções para superar a mais grave crise sanitária. Para a empresa, uma das gigantes de tecnologia no mun- do, ter uma área de Pandemic Leadership Team – Time de Liderança Pandêmica, em tradução livre – foi essencial na gestão da crise. Criada em 2002 por conta da SARS-CoV-1, e posterior-mente demandada na crise da H1N1, o Time de Liderança Pandêmica já sabia como lidar em um momento de pandemia. “A Intel já estava em alerta desde janeiro de 2020, inclusive cancelamos participações em grandes even- tos. Foi uma decisão muito bem pensada”, comenta Carolina Prado , Head de Comunicação da Intel para o Brasil e Canadá. Ela conta que desde então, “o time de liderança avalia, todas as semanas, em que fase da pandemia o País está”. A área de Comunicação também exerceu papel fundamental na criação de relações entre os funcionários e suas funções. Diz a execu- tiva que desde os primeiros dias da pandemia, a Intel buscou conscientizar seus funcionários para a gravidade do momen- to, mantendo o grupo administrativo em afastamento social. “O contato com o time de facilities foi muito forte, um pilar muito importante na nossa estratégia. Senti uma valorização do trabalho da comunicação”, continua. Apesar da sociedade viver em um mundo tecnológico, onde smartphones estão por toda parte, há quem ainda não se adaptou. Ou não tinha se adaptado. De acordo com Caro- lina Prado, em março e abril de 2020, a Intel se dedicou em reestruturar seu plano de comunicação para funcionários que não tinham familiaridade com todos os recursos dos equipa- mentos. “Na era do smartphone, algumas pessoas perderam a habilidade de utilizar o computador e, de repente, tiveram que trabalhar, estudar, viver suas vidas em casa. Começamos a ensinar como mexer efetivamente num computador, o que comprar, como aproveitar todos os recursos. Chamamos essa campanha de ‘Tech for Good’ – Tecnologia para o Bem, em tra- dução livre –, para apoiar as pessoas naquele momento”, en- fatiza a executiva. Ela ainda conta que a companhia começou a repensar seu modelo de negócio para priorizar o bem-es- tar dos colaboradores e entender o que poderia ser feito pós pandemia. Um modelo híbrido, talvez, pelo qual os funcioná- rios compareceriam apenas uma ou duas vezes na semana no Um olhar para a tecnologia INTEL

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