Jornal da COMUNICAÇÃO CORPORATIVA | Especial O ANO DA PANDEMIA

OANODAPANDEMIA 18 Carolina Prado, Head de Comunicação da Intel para o Brasil e Canadá escritório, já é considerado pela Intel. “Estamos reava- liando nossa estrutura global sobre como estamos hoje”, comenta. A companhia não considera “voltar ao normal” quando a crise passar visto que a integração e o desen- volvimento dos times duran- te o home office apresentou resultados satisfatório e ga- nhos na qualidade de vida dos colaboradores. “Preci- samos estar cinco dias por semana no escritório? Esta- mos considerando sim, um modelo híbrido como ideal.”, continua. Embora a distância fosse necessária durante a pande- mia, a Intel, por meio de lives , reuniu seus funcionários para celebrações. “Nos primeiros seis meses não tivemos celebrações online, sentimos falta do ca- fezinho com os colegas, dos happy hours”, comenta a executiva. “A área de comunicação interna começou a engajar as pessoas para que ficassem em casa. Criamos a festa de final de ano virtu - al com o maior número de funcionários em casa. Foi um Cooking Class , com chef do Eataly São Paulo, José Barattino. Recebemos, em casa, uma caixa com uma receita e todos os ingredientes para que ele nos ensinasse a fazer uma focaccia”, continua Ca- rolina. E a gigante de tecnolo- gia não mediu esforços para conversar com seus colabora- dores sobre um assunto que ainda é tabu em nossa socie- dade. A saúde mental. Em ou- tubro de 2020, mês da cons- cientização e defesa da saúde mental, a companhia, junto à sua estrutura de Recursos Humanos, fez uma campa- nha para dizer aos funcioná- rios: “Calma, a empresa vai te apoiar”. Como conta a execu- tiva, essa campanha foi tanto no âmbito empresarial quan- to no pessoal. “Nunca se falou tanto sobre esse assunto. Se não déssemos conta de algo, se estivéssemos precisando de algo, podíamos recorrer à companhia, na certeza de que teríamos apoio e amparo”, ex- plica. Para ela, não há dúvidas de que o ano de 2020 foi caótico para todos, empresas e pessoas. Mas o ano deixou aprendizado: “No quesito tecnologia, tivemos uma aceleração de cinco anos na transformação digital das empresas. O que faríamos em cin- co anos no Brasil, fizemos em seis meses. Aprender a viver de outras formas e se adaptar é importante. Faz parte da nossa evolução e a tecnologia é uma importante aliada. A tecnologia é o presente e o futuro”, finaliza Carolina. No quesito tecnologia, tivemos uma aceleração de cinco anos na transformação digital das empresas. O que faríamos em cinco anos no Brasil, fizemos em seis meses.

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