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Anuário ABLA 2012

Negócio

As consequências do pacote de medidas

para o setor de locação de veículos são indiretas,

mais do que nunca, as locadoras precisam de

uma atenção especial do BNDES para alavancar

os investimentos necessários e assim preparar

essa esfera do setor dos transportes.

O Ministério da Fazenda estima que a

desoneração represente renúncia fiscal de R$

7,2 bilhões, sendo R$ 4,9 bilhões só em 2012.

Trata-se de dinheiro que deixará de migrar dos

cofres das empresas em direção a Brasília.

Ou seja, dinheiro que poderá e deverá ser

reinvestido no próprio negócio para capitalizar

as empresas. Com isso, é possível projetar que

parte desses recursos possa ser direcionado

para a locação de veículos, ampliando o mercado

do nosso setor junto às pessoas jurídicas.

Quanto às pessoas físicas, o pacote de medidas

foi um claro sinal do posicionamento do governo

em relação à crise internacional que abala países

da Europa e também os Estados Unidos. Ou

seja, o Brasil não vai enfrentar a crise à custa do

emprego do trabalhador brasileiro. O País precisa

de um mercado interno equilibrado e sólido

para assegurar o emprego e a inclusão de mais

consumidores.

À medida que crescem emprego e

renda, cresce também a demanda de mais

pessoas pelas atividades de turismo e lazer,

consequentemente abrindo perspectivas positivas

também para o

rent a car

.

Mas as medidas do Plano Brasil Maior vão

além da desoneração tributária. A presidente Dilma

Rousseff anunciou a criação de 19 Conselhos de

Competitividade cuja missão é propor ações para

estimular o setor produtivo. Os Conselhos reunirão

representantes do governo, das empresas e dos

trabalhadores e discutirão os temas setorialmente.

Os primeiros resultados das medidas devem

aparecer com mais ênfase a partir do segundo

semestre de 2012, mas mostram que o governo

vem agindo dentro da realidade. São medidas

importantes para que possamos aumentar nossa

competitividade como um todo, e também a

competitividade das locadoras de veículos, em

particular.

O Brasil já deu mostras em 2008 de que está

atento aos movimentos do mercado internacional

e tem tomado medidas de acordo com a

realidade de cada momento. Agora, novamente,

as medidas anunciadas pelo Governo Federal

têm tudo para dar certo e manter o país na rota

do desenvolvimento, com garantia de empregos,

geração e distribuição de renda. Cabe ao nosso

setor estar, desde já, bem preparado para

absorver as demandas que estão por vir.